segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

PROVA DE PRODUÇÃO TEXTUAL – IV UNIDADE



 

DESCRIÇÃO NOTA DEZ

(QUESTÃO ÚNICA)
De acordo com o que foi estudado em sala de aula, escolha um dos temas abaixo e descreva-o:

II –

Texto sem título da aluna:

Na minha última viagem em direção ao litoral, passei a observar todo o trajeto percorrido. Dentre todos os lugares que avistei, um deles me chamou a atenção. O encantamento pela paisagem em questão foi tanto que rapidamente desci do meu veículo para contemplá-la com calma.
De pé sobre a estrada, avista-se ao longe o Sol, num dos seus encontros e desencontros com a linha do horizonte, beijando o tronco das árvores frondosas e iluminando a minha face. A continuidade da estrada transmite uma ideia de infinito e não se via qualquer tipo de automóvel ao longo da mesma. Isso proporcionou uma imensa calmaria. O silêncio só era quebrado por um ou outro pássaro que sobrevoava o céu. Aliás, aquele céu límpido e azul era totalmente diferente ao da metrópole onde vivo.
Próximo a mim, também vejo algumas árvores, porém a pavimentação ocupa grande parte do local. A imensidão arbórea daquela região tapava, aos olhos do observador, o céu. Aproximando-se da linha central da estrada era possível observar e sentir o vento assobiar autoritariamente, carregando folhas secas, poeira e algumas impurezas. Fios de cabelo pareciam querer se libertar da minha cabeça devido à força eólica. A oeste, os raios solares praticamente não penetravam aquelas árvores, dando um ar sombrio e contrastante com a minha localização.
Naquele momento, desconectei-me de tudo o que me afligia e apenas desfrutei de tudo o que aquela paisagem pôde me proporcionar. Durante os poucos minutos que passei ali, limpei a minha mente e inspirei todo o ar puro possível. Ouvi os meus batimentos cardíacos e eles pareciam estar em sintonia com aquele lugar místico. Naquele instante nada mais importava. Aquela hora foi, sem dúvida, mais proveitosa que o meu destino original.
Yasmin Nepomuceno de Lima.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

LER, ESTUDAR E PESQUISAR


Jamais estudei para fazer testes e provas. Dirão os mais apressados no julgamento alheio: que exemplo você está dando com isso aos seus alunos? E eu replicarei, no entanto, que, melhor do que se preparar de véspera ou antevéspera para concursos, vestibulares, prova escolar etc. é fazer do estudo uma eterna busca e fonte de viver bem.
Somos seres incompletos, necessitando a todo instante cobrir as lacunas que nos cercam, sejam elas de que ramo for do conhecimento humano. Também não acredito que somos mais um na multidão e que devemos passar por essa vida sem deixar o nosso rastro. Não creio que tudo isso aqui se valha a apenas parcos anos, do berço ao túmulo. Por isso, temos que fazer dos nossos dias uma aventura infrene em prol da sabedoria, da inteligência e da leitura.
Eu, geralmente, tento fazer do estudo o tapume da minha ignorância, das minhas queixas e das minhas frustrações. E quanto mais me aprofundo nisso, vejo que o filósofo Sócrates tinha toda razão em afirmar que nada sabia. Daí, quando me deparo com uma folha me questionando sobre determinado assunto, não me faço de rogado e exponho a minha vida, o que tenho vivido, lido e assistido ao longo dos meus anos.
Dessa forma, concordo plenamente com a tese de que a legitimação do saber deve estar aquinhoada ou de conformidade com o contexto social, cultural e econômico do estudante. Porém, hoje em dia, dizer que não se tem acesso aos bens de informação é um verdadeiro despautério. Qualquer família dispõe de um televisor ou de um rádio; jornais e revistas não são dispendiosos e estão em toda esquina; em qualquer cidade do interior existe uma biblioteca pública e, mesmo que não a tenha, as escolas são equipadas com, digamos, o mínimo do básico para a leitura, a pesquisa ou o estudo; o Governo Federal tem projeto também de inclusão digital em todos os postos dos correios, além de financiamento para aquisição de computadores nos bancos estatais.
Mesmo ainda persistindo o descalabro às fontes de cultura, existe o bom e velho “pedir emprestado”. Quantos livros, revistas e jornais eu li pedindo emprestado aos meus professores, vizinhos, amigos, parentes? Incontáveis. Foi desse modo que conheci a Literatura Universal e me apaixonei bem antes da escola despertar (ou tentar despertar!) isso em mim. Assim, li a coleção completa de Júlio Verne pegando emprestado da Biblioteca Municipal Plínio de Almeida, no Espaço Cultural, em Itabuna.
O que a mocidade precisa - essa juventude bela, sorridente e viril - é parar de perder um tempo precioso com futilidades e um pouco mais de vontade, de bom senso, para o querer crescer intelectual, moral e espiritual, além de exemplos em casa ou na sociedade dos benefícios desse crescimento. É necessário criar o costume entre velhos e jovens de correr atrás disso, pois a Educação se faz com 30% de orientação dos mestres e os outros 70% de interesse pessoal.
Estudar fórmulas, regras e estruturas nos dias anteriores às baterias de testes e provas pode ter alguma importância, embora rasteira, superficial e descontextualizada do dia-a-dia da maioria das pessoas. Agora, estudar, ler e pesquisar ao longo da existência para sorver conhecimentos, descortinar tabus, viajar incólume por novas idéias, universalizar-se e ao mesmo tempo se auto-descobrir, é um dos raros prazeres que há no mundo. Experimente e verá!
Gustavo Atallah Haun - Professor.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

ALGUNS AUTORES DA LITERATURA UNIVERSAL:


Ø  Homero;
Ø  Ésquilo;
Ø  Sófocles;
Ø  Eurípedes;
Ø  Cícero;
Ø  Petrônio;
Ø  Chrétien de Troyes;
Ø  Petrarca;
Ø  Dante Alighieri;
Ø  Pirandello;
Ø  Shakespeare;
Ø  Calderón de La Barca;
Ø  Miguel de Cervantes;
Ø  Luís Camões;
Ø  Pe. Antônio Vieira;
Ø  Lope de Vega;
Ø  John Milton;
Ø  Quevedo;
Ø  Jean Racine;
Ø  Voltaire;
Ø  Molière;
Ø  Jonathan Swift;
Ø  Goethe;
Ø  Walt Whitman;
Ø  Lord Byron;
Ø  William Blake;
Ø  Emily Dickinson;
Ø  Victor Hugo;
Ø  Honoré de Balzac;
Ø  Stendhal;
Ø  Marcel Proust;
Ø  Oscar Wilde;
Ø  Charles Baudelaire;
Ø  Arthur Rimbaud;
Ø  Paul Verlaine;
Ø  Stéphane Mallarmé;
Ø  Rainer Maria Rilke;
Ø  Alexander Pushkin;
Ø  Fiodor Dostoievski;
Ø  Leon Tolstoi;
Ø  Anton Tchekhov;
Ø  Gorki;
Ø  Edgar Alan Poe;
Ø  William Faulkner;
Ø  Herman Hesse;
Ø  Jane Austen;
Ø  Charles Dickens;
Ø  Thomas Mann;
Ø  Alexandre Dumas;
Ø  Alexandre Dumas Filho;
Ø  Kalil Gibran;
Ø  Fernando Pessoa;
Ø  José Régio;
Ø  Mário de Sá-Carneiro;
Ø  Almeida Garrett;
Ø  Camilo Castelo Branco;
Ø  Eça de Queirós;
Ø  Manuel Maria do Bocage;
Ø  Pablo Neruda;
Ø  Gabriela Mistral;
Ø  Carlos Castañeda;
Ø  Ernest Hemingway;
Ø  Virgínia Wolf;
Ø  Vladimir Mayakovsky;
Ø  Vladimir Nabokov;
Ø  Boris Pasternak;
Ø  Milan Kundera;
Ø  James Joyce;
Ø  José Saramago;
Ø  Lobo Antunes;
Ø  Almeida Faria;
Ø  Gabriel García Márquez;
Ø  Manuel Puig;
Ø  Ítalo Calvino;
Ø  Jorge Luís Borges;
Ø  Umberto Ecco;
Ø  Mario Vargas Llosa;
Ø  Norman Mailler;
Ø  Mia Couto;
Ø  Pepetela.

BOA LEITURA!!!

ALGUNS AUTORES DA LITERATURA NACIONAL:


Ø  Gregório de Matos;
Ø  Tomás Antônio Gonzaga;
Ø  Basílio da Gama;
Ø  Silva Alvarenga;
Ø  Cláudio Manoel da Costa;
Ø  Santa Rita Durão;
Ø  José de Alencar;
Ø  Bernardo Guimarães;
Ø  Gonçalves Dias;
Ø  Álvares de Azevedo;
Ø  Fagundes Varela;
Ø  Manuel Antônio de Almeida;
Ø  Castro Alves;
Ø  Joaquim Nabuco;
Ø  Ruy Barbosa;
Ø  Machado de Assis;
Ø  Lima Barreto;
Ø  Aluísio de Azevedo;
Ø  Artur Azevedo;
Ø  Raul Pompeia;
Ø  Euclides da Cunha;
Ø  Olavo Bilac;
Ø  Raimundo Correia;
Ø  Alberto de Oliveira;
Ø  Luís Delfino;
Ø  Vicente de Carvalho;
Ø  Augusto dos Anjos;
Ø  Monteiro Lobato;
Ø  Cruz e Sousa;
Ø  Alphonsus de Guimaraens;
Ø  Mário de Andrade;
Ø  Oswald de Andrade;
Ø  Manuel Bandeira;
Ø  Frederico Schimith;
Ø  Menotti Del Picchia;
Ø  Catulo da Paixão Cearense;
Ø  Humberto de Campos;
Ø  Guilherme de Almeida;
Ø  Cassiano Ricardo;
Ø  Carlos Drummond de Andrade;
Ø  João Guimarães Rosa;
Ø  Graciliano Ramos;
Ø  João Cabral de Melo Neto;
Ø  José Lins do Rego;
Ø  Jorge Amado;
Ø  Adonias Filho;
Ø  Augusto de Campos;
Ø  Ricardo Aleixo;
Ø  Cacaso;
Ø  Chacal;
Ø  Paulo Leminsk;
Ø  Caio Fernando Abreu;
Ø  Ana Cristina César;
Ø  Raquel de Queirós;
Ø  Clarice Lispector;
Ø  Cecília Meirelles;
Ø  Vinícius de Moraes;
Ø  Manuel de Barros;
Ø  Hilda Hilst;
Ø  Mário Quintana;
Ø  Érico Veríssimo;
Ø  Luís Fernando Veríssimo;
Ø  Ferreira Gullar;
Ø  Raduan Nassar;
Ø  João Ubaldo Ribeiro;
Ø  Rubem Braga;
Ø  Eneida;
Ø  Otto Lara Rezende;
Ø  Ignácio Loyola Brandão;
Ø  Malba Tahan;
Ø  Adélia Prado;
Ø  Patativa do Assaré;
Ø  Nelson Rodrigues;
Ø  Affonso Romano de Sant'Anna;
Ø  Marina Colassanti;
Ø  Rubem Fonseca;
Ø  Antonio Torres;
Ø  Jorge Medauar;
Ø  Ana Maria Machado;
Ø  Maria Clara Machado;
Ø  Fernando Sabino;
Ø  Moacyr Scliar;
Ø  João Carlos Marinho;
Ø  Chico Buarque;
Ø  Milton Hatoum.
BOA LEITURA!!!