sábado, 23 de agosto de 2014

PARABÉNS!


Hoje, alcançamos a marca de 02 milhões de visitas. Obrigado a você que faz parte dessa história! Para um blog de redação, área tão específica e desprestigiada no Brasil, cremos que é um grande feito.

Estamos aqui para ajudar, para contribuir com o seu sucesso!

Por isso, continue nos prestigiando e, acima de tudo, divulgando-nos, afinal, conteúdo bom e de graça, não é toda hora... Por que você é a nossa meta: sem você não somos nada!!!

MUITO OBRIGADO!

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

EXEMPLO DE DISSERTAÇÃO II

Estrutura dissertativa moderna e inovadora, utilizando o esquema abaixo:

1º parágrafo: introdução (Tema e Tese);
2º parágrafo: argumento  principal;
3º parágrafo: argumentos secundários;
4º parágrafo: contra-argumento;
5º parágrafo: retomada do tema e tese. Críticas ou soluções.

Espero que gostem dessa modalidade, ela pode ser usada nos vestibulares, nos concursos e também no Enem. É só treinar!

VIDA DE LIXO!

A questão do lixo produzido por nós se tornou uma muralha intransponível – melhor dizer montanha insalubre – aos dias hodiernos. Tudo isso porque o capital gera produtos incessantemente, que, por sua vez, geram consumos alienados, e estes cidadãos ávidos por novas marcas e tecnologias, como baratas tontas no monturo. Um ciclo que se renova a cada instante, impulsionando a riqueza e a satisfação mundial, mesmo que ilusórias.
No Brasil, recentemente, alardeia-se a inserção de 20 milhões de famílias na classe média. Isso impulsiona o consumo e promove, como efeito cascata, a fórmula clichê do capitalismo: novos mercados é igual a lucros à frente! Ademais, o aumento da demanda de produtos industrializáveis também cresce junto e, com isso, as toneladas de dejetos. Só aqui no país tupiniquim são 240 mil, diariamente.
Outrossim, os senhores gestores das cidades não querem, ou não desejam, adequar-se às legislações pertinentes ao assunto. Reclamam de falta de verba para a construção de aterros sanitários, conforme a ABNT/NBR-8849/85. Destarte, escasseiam políticas públicas de mudança de conduta populacional a respeito da problemática citada. Um exemplo é que 40% da população não tem sequer saneamento básico. Aliado a isso, há uma avalanche de produtos à base de plástico, PVC, metais, baterias etc., tudo altamente poluente, cujos restos não se decompõem facilmente em a natureza.
Apesar da gritaria e manifesto dos ecologistas, chamados muitas vezes injustamente de ecochatos, ainda não há uma forma atual de se consumir sem gerar dejetos inutilizados. Infelizmente. A não ser que passemos a residir em florestas e iglus, consumindo apenas o que a natureza nos der, restituindo-a com as sobras em forma de adubos ou fertilizantes! Será que alguém se dispõe a tanto?
É fato que essa questão do lixo e seu destino não sairá das pautas da sociedade pós-moderna, visto que o homem está muito distante de resolvê-la. É necessário aplicar inovações às indústrias e fábricas para produzirem com menos degradação; apostar na reciclagem ainda mais e educar para mudar a cultura existente a respeito do assunto. Essas medidas talvez amenizassem o impacto dos detritos no orbe.

Gustavo Atallah Haun – Professor.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

RANKING UNIVERSITÁRIO

15/08/2014 10h24 - Atualizado em 15/08/2014 10h53

Brasil tem 6 universidades em ranking de 500 melhores do mundo

Índice chinês tem USP como única latino-americana entra as 150 melhores.
Oito das dez melhores ficam nos Estados Unidos.

Da AFP
Cidade Universitária, Universidade de São Paulo: vista do novo prédio da Reitoria (Foto: Ana Carolina Moreno/G1)Universidade de São Paulo
(Foto: Ana Carolina Moreno/G1)
Seis universidades do Brasil estão entre as 500 melhores do mundo, de acordo com ranking da Universidade Jiao Tong, de Xangai, publicado nesta sexta-feira (15). O índice reafirma a supremacia dos Estados Unidos no ensino superior.
Das seis instituições brasileiras na lista, a melhor colocada é a Universidade de São Paulo (USP), que aparece na 144ª posição. No ano passado, ela era a 147ª. É a única da América Latina entre as 150 melhores do mundo.
As outras instituições de ensino superior do Brasil no 'Top 500 de Xangai' são a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG, na 317ª posição), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ, em 318ª), a Universidade Estadual Paulista (Unesp, 362ª), a Unicamp (365ª) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS, 421ª).
Outras quatro universidades latino-americanas aparecem entre as 500 melhores do mundo: duas do Chile (Católica e Universida do Chile), uma da Argentina (Universidade de Buenos Aires, UBA) e uma do México (Universidade Nacional Autônoma do México, Unam).
A edição de 2014 do ranking universitário não apresenta muitas mudanças em relação a 2013 e reafirma o domínio americano.
Harvard é considerada a melhor universidade do mundo, seguida por Stanford, MIT e Universidade da Califórnia. O Reino Unido é o outro país que integra o exclusivo clube anglo-saxão das 10 melhores universidades do mundo, com Cambridge (quinta posição) e Oxford (nona posição).
Na Europa continental, a ETH de Zurique (19ª), a Universidade Pierre e Marie Curie de Paris (35ª) e a Universidade de Copenhague (39ª) são as três melhores da região.
A Universidade de Tóquio (21) e a Universidade de Kioto (26) são apontadas como as melhores da Ásia.
O índice de Xangai foi criado em 2003 na Universidade Jiao Tong da cidade chinesa. A classificação é muito aguardada em todo o mundo, mas também é objeto de críticas por sua metodologia.
De acordo com os pesquisadores da Jiao Tong, a lista é baseada em uma série de indicadores objetivos e informações fornecidas por terceiros.
A classificação se concentra nas pesquisas de ciências exatas, em detrimento do ensino, algo muito mais difícil de quantificar.
Entre os critérios utilizados está o número de prêmios Nobel que ex-alunos ou pesquisadores das universidades receberam, o número de medalhas Fields (consideradas equivalentes a um  "Nobel de Matemática" e que teve o franco-brasileiro Artur Avila, do Impa, no Rio, entre os vencedores este ano), assim como o número de artigos publicados em revistas exclusivamente de língua inglesa como "Nature" e "Science".
A cada ano são avaliadas 1.200 universidades de todo o mundo, mas a lista inclui apenas as 500 melhores.
Veja a lista das 10 melhores universidades do mundo em 2014 de acordo com a classificação de Xangai:
1. Universidade Harvard (EUA)
2. Universidade Stanford (EUA)
3. Instituto Tecnológico de Massachusetts - MIT (EUA)
4. Universidade da Califórnia-Berkeley (EUA)
5. Universidade de Cambridge (Reino Unido)
6. Universidade de Princeton (EUA)
7. Instituto Tecnológico da Califórnia - Caltech (EUA)
8. Universidade Columbia (EUA)
9. Universidade de Chicago (EUA)
10. Universidade de Oxford (Reino Unido)

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

CORRETORES DE REDAÇÃO DO ENEM

Atualizado: 11/08/2014 02:02 | Por Rafael Moraes Moura, estadao.com.br

Enem tem 12% dos corretores de redação reprovados

Dados obtidos pelo 'Estado' mostram que 845 examinadores foram excluídos; provas dos alunos passaram por nova avaliação
Enem tem 12% dos corretores de redação reprovados
"Prova dos alunos passaram por nova avaliação"


BRASÍLIA - Cerca de 12% dos corretores de redação foram "reprovados" na última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), conforme dados obtidos pelo Estado via Lei de Acesso à Informação. Ao todo, 845 pessoas de um universo de 7.121 avaliadores foram excluídas durante o processo de correção dos textos do Enem 2013 por não apresentarem uma nota de desempenho superior a 7 - numa escala de 0 a 10.
O Enem 2013 "reprovou" muito mais corretores do que a edição 2012, quando apenas 52 de 5.558 corretores (0,9%) foram dispensados. No Enem 2011, foram afastados 277 de 3.188 corretores (8,69%). As redações do Enem são corrigidas por profissionais da área de Letras com formação em Língua Portuguesa que passam por um processo de capacitação.
Conforme o Estado revelou em outubro, os corretores são mantidos sob monitoramento constante de coordenadores e supervisores. É verificado, por exemplo, se os avaliadores aplicam notas altas demais, muito baixas, se há lentidão na correção ou rapidez - aspectos considerados na nota de desempenho.
De cada lote de 50 redações enviadas pelo sistema ao corretor, há duas "pegadinhas": a "redação ouro", já corrigida pela equipe de especialistas; e a "redação múltipla", que passa pelo conjunto de corretores. O objetivo é verificar se há desvios. 
"Nós tínhamos um monitoramento do corretor mais leniente, agora eu tenho um monitoramento um pouco mais duro", disse o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), José Francisco Soares.
Durante o processo de correção, o avaliador é excluído automaticamente se a nota de desempenho for inferior a 5. Caso fique entre 5 e 7, ele tem até duas chances de recuperação. Na terceira vez que a nota de desempenho for inferior a 7, o corretor é eliminado, as redações por ele corrigidas retornam ao sistema e são examinadas novamente.
"À medida que o sistema começou a funcionar, nós tivemos um número maior de corretores que foram excluídos. Não é que a gente queira excluir. Mas a gente está dizendo: na medida em que criei critérios objetivos, eu tenho pessoas que estão sendo consideradas não habilitadas. Nosso sistema está funcionando", avaliou Soares.
Atuação. Cada corretor recebeu R$ 3,61 por redação examinada no Enem 2013, ante R$ 2,35 em 2012 e R$ 2,25 em 2011, segundo o Serviço de Informação ao Cidadão do Inep. Os corretores excluídos foram pagos pelo serviço e podem voltar a se capacitar para atuar nas próximas edições do Enem.
"Se eles se capacitarem de novo, eles podem (voltar a corrigir as redações). Não cabe o banimento. Ele não fez nada ilegal", observou Soares. "É um trabalho tenso. Imagina uma pessoa que está submetida a algum constrangimento, ela pode simplesmente naquele período não ter tido a tranquilidade, pode ter uma boa justificativa, como 'tenho uma doença na família'." Todas as redações do Enem são corrigidas por dois corretores independentes, que não têm conhecimento da nota atribuída pelo outro.
No Enem 2012, a redação foi levada a um terceiro corretor quando a discrepância entre os dois corretores superou 200 pontos. No Enem 2013, a nova correção ocorreu se a discrepância era de 100 pontos, o que aumentou o número de textos com três avaliadores.
"A sociedade ainda acha que se eu pegar a redação que eu tive e der para a minha tia que fez mestrado em Linguística na universidade X a nota da minha tia é a nota que deveria ser. Então a gente se pergunta, 'olha, calma lá!'. Essa sua professora, se ela viesse para o nosso processo (de capacitação), lesse o manual (de correção) e passasse (pelo monitoramento), ela seria classificada?", questionou Soares.
O treinamento dos corretores do Enem 2013 se estendeu por um período de 136 horas, compreendendo módulos a distância e presenciais. Em 2012, a capacitação levou 100 horas e, em edições anteriores, apenas oito.
A correção das redações do Enem virou alvo de questionamentos após a polêmica na edição de 2012 envolvendo texto com receita de macarrão instantâneo (que tirou nota 560, de 1.000 pontos possíveis) e com o hino do Palmeiras (500).
A repercussão do episódio levou o Ministério da Educação (MEC) a alterar os critérios usados na correção, prevendo que na edição seguinte seriam anuladas dissertações que apresentem "parte do texto deliberadamente desconectada com o tema que foi proposto".
Banca de supervisores. O Inep, órgão do MEC que cuida do Enem, montou uma força-tarefa com o objetivo de capacitar pessoas para supervisionarem o processo de correção das redações do exame neste ano. Ao todo, 969 pessoas, entre supervisores, auxiliares e avaliadores que atuaram em banca, participaram do processo de certificação - 677 foram aprovadas.
“Eu vou citar a Bíblia: 'Pelos teus frutos te conhecerei'. Eu só posso saber se você corrige bem se você me mostrou corrigindo redações e produziu resultados adequados”, disse o presidente do Inep, José Francisco Soares.
Os candidatos foram submetidos a um curso de capacitação, responderam a cem questões de uma prova em que foram analisadas vinte redações diferentes - e eles mesmos tiveram de escrever um texto, como se fossem alunos do Enem. “Nós iniciamos um processo: só vai corrigir redação no Enem quem tiver sido certificado. Dá segurança a gente ter alguém que é excelente na correção para dar orientações e acompanhar o processo.”