Treinar e ler são as melhores oportunidades de aprender a escrever bem! |
TEMA I
(UFMS/1999)
Leia o trecho a seguir e faça a atividade proposta:
O Pantanal, por suas características peculiares, exerce estranho
fascínio na mente de todos que o visitam. A beleza dos rios, das matas, das
lagoas, com verdes de todos os tons, compõe uma paisagem que as mais modernas
lentes não conseguem captar com plenitude. A variedade de animais de toda
espécie, os contrastes naturais: secas/enchentes, aglomerados humanos em torno
das sedes das fazendas e imensos vazios preenchidos por milhares de cabeças de
gado, a cultura do patrão e a do vaqueiro, o poder econômico do fazendeiro e a
pobreza do peão, a situação de isolamento, em que se acham confinados ranchos e
fazendas, tudo isso determinou o surgimento de uma cultura única, que
surpreende os pesquisadores e fascina os artistas. (...)
Nos corixos, baias e várzeas, alternam-se lagoas salobras com
praias brancas, lagoas doces com vegetação nas margens, por onde voam e cantam
pássaros de todas as cores e tamanhos. Garças, colhereiros, tuiuiús, baguaris,
tucanos, araras azuis, bem-te-vis, emas, gaviões enfeitam o mais lindo
pôr-do-sol. Jacarés de olhos esbugalhados enterram-se na lama dos corixos, num
exercício de paciência que desafia a lentidão das horas. Onças ferozes deslizam
sorrateiras, cervos elegantes espreitam de longe qualquer sinal de perigo.
Tatus, antas, pacas, lontras e macacos sentem-se senhores do espaço, donos das
matas. Sucuris povoam a imaginação dos pantaneiros, que contam historias
fantásticas da cobra capaz de engolir bois e pessoas (...) (ROSA, Maria da Gloria Sá. O artesanato como
força representativa do pluralismo sul-mato-grossense. In: Catalogo do
Ministério da Cultura/Funarte, 1995)
Apoiando-se nas informações que você obteve acima, elabore uma
carta-argumentativa sobre o Pantanal, com o objetivo de persuadir algum
brasileiro de sua escolha a valorizar e visitar o turismo nacional.
TEMA II
(UNAMA–2006.II)
PROPOSTA TEMÁTICA A: CARTA ARGUMENTATIVA
Em
importante periódico da imprensa brasileira, a jornalista Mônica Bérgamo
produziu a seguinte chamada para uma reportagem:
“1000
LUGARES PARA CONHECER ANTES DE MORRER”, best-seller mundial da americana
Patrícia Schulz, lançado no Brasil pela Sextante, traz cerca de 20 paradas
obrigatórias no país.
(Folha de São
Paulo, 23 de abril de 2006)
Entre
essas 20 “paradas obrigatórias” brasileiras, duas estão localizadas no estado
do Pará: o Ver-o-Peso e o Marajó. Mas certamente você, habitante de outras
regiões do Brasil, conhece vários lugares, também merecedores, na sua opinião,
de serem conhecidos por pessoas de qualquer lugar do mundo. Propõe-se, então,
que você escolha um desses lugares e escreva uma carta argumentativa a
um estrangeiro, real ou fictício, para convencê-lo a vir conhecer o lugar que
você eleger. Em sua argumentação, ressalte as características físicas e/ou
humanas que fazem dele um lugar muito especial. Não se esqueça de obedecer às
seguintes recomendações:
1. DESTINATÁRIO:
estrangeiro, residente em outro país.
2. TRATAMENTO: tu, você,
senhor ou senhora.
3. REMETENTE: um (a) morador
(a) local.
TEMA III
UFPR (Universidade
Federal do Paraná)
O texto abaixo é a
síntese de notícias publicadas na Folha de S. Paulo, em 17/07/2001, e na
Veja, em 25/07/2001.
Morte
de fumante ajuda economia, diz Philip Morris
A Philip Morris, gigante americana da indústria do tabaco, divulgou em
16/07/2001, no jornal econômico The Wall Street Journal, um relatório no
qual ressalta os benefícios econômicos do cigarro para as finanças públicas da
República Tcheca. O relatório aponta o impacto positivo do tabagismo nas
finanças do país, incluindo a economia de gastos na área da saúde em virtude da
mortalidade precoce e os ganhos obtidos pela arrecadação de impostos. A morte
precoce de fumantes na República Tcheca, segundo o relatório, ajudou o governo
a economizar em gastos na área da saúde, em cuidados geriátricos, no sistema de
pensão e previdenciário.
Em uma carta-argumentativa direcionada à empresa, faça uma crítica aos
argumentos usados pela Philip Morris no relatório.
TEMA IV
(VUNESP/98)
Leia os textos abaixo e, a seguir,
elabore uma CARTA-ARGUMENTATIVA para o Ministro da Educação em que você
explicite sua opinião sobre a necessidade da realização do concurso vestibular
para ter acesso à universidade, desenvolvendo argumentos adequados para
defender seu ponto de vista. Dê-lhe um título. É necessário assinar a carta com
as suas iniciais. Não ultrapasse 30 linhas.
Texto 1
“A faculdade, hoje, é tábua de salvação das famílias de classe média, que não
conseguem acumular bens e precisam recompor seu patrimônio a cada geração”,
explica a socióloga Gisela Taschener, da Fundação Getúlio Vargas, de São Paulo.
Atualmente, 8% dos brasileiros possuem diploma universitário”. “A universidade
é valorizada porque, no mundo de hoje, o capital do cidadão médio é sua
escolaridade”, completa Gisela. Para as famí-lias que se equilibram com
dificuldade entre a prestação da casa e a possibilidade de trocar o carro no
final do ano, a faculdade dos filhos é o único patrimônio que se pode deixar. Para
os filhos das famílias humildes, o diploma é uma das poucas esperanças de
ascensão social. (Veja, Escravos da Angústia, 12/11/1997)
Texto 2
O vestibular, embora considerado injusto por muitos, especialmente aqueles
indolentes e incapazes de superá-los, é um instrumento democrático, que
proporciona aos concorrentes igualda-de de condições.
(Vladimir Antonini, Curitiba, PR, Veja, Cartas, 19/11/97)
Texto 3
Considero o vestibular a maior prova de ineficácia do sistema educacional
brasileiro. Não se pode analisar um nível de conhecimento em apenas “uma tarde
de domingo”. Principalmente porque estão presentes aspectos emocionais que
podem ser decisivos. (Rodrigo Frank de Souza Gomes, Fortaleza, CE, Veja,
Cartas, 19/11/97)
Texto 4
Nos Estados Unidos e na Inglaterra, há um teste depois do 2º grau, mas a
avaliação depende de várias outras coisas, entre elas o histórico escolar,
cartas de recomendação e o resultado de entrevistas na universidade. (...) Na
França, quem conclui o 2º grau tem direito à faculdade desde que seja capaz de
agüentar o ritmo puxado dos estudos superiores, responsável pelo abandono do
curso por mais da metade dos matriculados. (Veja, Escravos da Angústia,
12/11/97)
TEMA V
(VUNESP)
Há alguns anos, quando os acidentes de trânsito começaram aumentar
assustadoramente, começou-se a pensar seriamente na educação para o trânsito. A
tentativa de conscientização da necessidade de obedecer à sinalização, ao
limite de velocidade, enfim de usar o veículo como um meio de ida e não como
uma possibilidade de morte ganhou dimensão nacional, incluindo a orientação nas
escolas. No entanto, as estatísticas mostravam que a violência no trânsito
crescia cada vez mais. Agora, com a implantação da nova lei, a imprensa noticia
a diminuição do número de acidentes, de mortes e de multas, em até 40%. Mera
coincidência?
A partir das considerações dadas, faça uma carta-argumentativa para alguma
publicação jornalística ou responsáveis pelo setor no país, emitindo a sua
opinião sobre o fato e, principalmente, sobre a nova lei do trânsito
recentemente implantada no Brasil. É necessário assinar a carta com o pseudônimo
“Brasileiro Consciente”.
TEMAVI
(UNICAMP) Durante o ano de 1995, intensificou-se no Rio de Janeiro a onda de
violência e seqüestros. Uma das respostas a essa onda de violência foi a
Manifestação Reage Rio, realizada no dia 28 de novembro como um grande ato
público a favor da paz. Na semana seguinte, em artigo publicado na página 2 da
Folha de S. Paulo, o jornalista Josias de Souza escreveu a esse propósito:
“O Rio que paga a carreirinha de coca é o mesmo Rio que foge do
seqüestro, eis a verdade. Diz-se que a violência vem do morro. Bobagem, tolice.
Como a passeata do Reage Rio, a violência também é obra do carioca bem-posto.
(...) Dois dos objetivos palpáveis do Reage Rio são o reaparelhamento da
polícia e a urbanização das favelas. Erraram de alvo. Estão mirando na direção
errada. (...) Pouco adianta dar novos 38 à polícia se não for interrompido o
fluxo de dinheiro que garante os AR-15 do tráfico.”
( “O Rio cheira e berra”, 5/12/95).
Essa análise é polêmica e você deverá levá-la em consideração ao
optar por uma das duas tarefas abaixo:
·
concordando com a opinião
do jornalista, escreva-lhe uma carta, apresentando argumentos que o apóiem;
·
ou se você acha que o ato
público cumpriu seus objetivos, escreva uma carta aos organizadores,
elogiando a iniciativa, defendendo sua validade e rebatendo os argumentos do
jornalista.
Todos os textos transcritos a seguir foram publicados na imprensa,
alguns dias depois da Manifestação Reage Rio, e são relevantes para que você
possa formar uma opinião. Ao escrever sua carta, considere os argumentos
expostos nessa coletânea e outros que você achar pertinentes.
1. Cerca de 70 mil pessoas
participaram da manifestação Reage Rio, um apelo para que acabem a violência e
os seqüestros no Rio de Janeiro. Os organizadores, entre eles o Movimento Viva
Rio, esperavam 1 milhão de pessoas. Mas a chuva atrapalhou. A caminhada, na
Avenida Rio Branco, reuniu representantes de toda a sociedade civil. “Foi um
sucesso”, disse o sociólogo Herbert de Souza, o “Betinho”. O governador
Marcello Alencar e o prefeito César Maia não participaram. Nos últimos nove
meses, a polícia registrou 6.664 assassinatos no Rio. (Clipping do Estadão,
Destaques de Novembro/95)
2. “Foi um extraordinário marco
a marcha no Rio, onde, pela primeira vez, a politização da violência ganhou
ares populares. Mesquinho e subdesenvolvido restringir o debate ao número de
participantes. Mais importante, muito mais, foi o debate que suscitou e a
sensação de que o combate ao crime não é apenas um problema oficial.” (Gilberto
Dimenstein, “Chute no Saco”, Folha de S. Paulo, 10/12/95)
3. “Houve uma grande
ausência na passeata de terça feira passada no Rio de Janeiro. Faltou uma
palavra mágica, aquela que daria sentido a toda aquela movimentação. (...) A
palavra que faltou é: DROGAS. A passeata era contra a violência. Ora, qual a
causa magna da violência no Rio, a causa das causas? Resposta: drogas. (...) A
originalidade do Rio está em ter realizado uma passeata contra a escalada do
crime, a incrível escalada que, sob o impulso e o império da droga, ocorre em
várias partes, sem dar nome ao problema. E não se deu o nome porque, se se
desse, não haveria passeata.(...) O que aconteceria se se anunciasse uma
passeata contra as drogas? Muitos não iriam. No mínimo para não parecer careta,
ou seja, ridículo. Mas também porque muita gente não é contra - é a favor das
drogas. (...) Sendo assim, como fazer uma passeata contra a droga? Melhor é
fazê-la contra a ‘violência’ e pela ‘paz’. Quem pode ser contra a paz?”
(Roberto Pompeu de Toledo, “Faltou dizer por que não se tem paz”, Veja,
6/12/95)
4. “O lado bom do Rio é a
natureza fantástica, o povo que é alegre e descontraído, aceita e vive a vida
como ela é. O lado ruim é a miséria que se alastra por toda a cidade, exigindo
uma solução, com nossos irmãos trepados em barracos pobres, olhando a cidade
dos ricos como uma miragem a seus pés. E a solução não está nas brigas
políticas de superfície, mas na revolução; a revolução que não pode ser feita
agora. (...)
Fui à passeata Reage Rio porque me convidaram. Queriam que fosse
num carro, mas preferi andar no meio das pessoas. A caminhada não foi
propriamente um protesto mas uma advertência sobre o que está acontecendo, sem
solução. Enfim, o problema da miséria é grave e uma pessoa com um pouco de
sensibilidade não pode se sentir feliz diante disto.” (Silvio Cioffi, “Só
revolução resolve a miséria, diz Niemeyer”, Folha de S. Paulo, 21/12/1995)
5. “Quem não acredita na
força do pensamento positivo ganhou na quinta-feira, 30, um bom motivo para
mudar de idéia. Menos de 48 horas depois da Caminhada pela Paz, que parou a
cidade e mobilizou milhares de pessoas contra a violência - 60 mil, segundo a
polícia, e 150, segundo os organizadores -, foi resgatado o estudante Eduardo
Eugênio Gouvêa Vieira Filho, seqüestrado trinta e seis dias antes. (...) A mãe
de Eduardo Eugênio elogiou a atuação da polícia mas dedicou especial gratidão
aos participantes da caminhada.” (Eliane Lobato, “Guerrinha pela paz”, Isto É,
6/12/95)
ATENÇÃO: AO ASSINAR A CARTA, USE APENAS AS INICIAIS DE SEU NOME.
Parabéns pelo conteúdo do seu blog, me ajudou muito. Com certeza, você faz diferença para o Brasil. Já sobre esses comentário a cima, me resta o despreso para pessoas que não tem respeito pelo trabalho e educação dos outros.
ResponderExcluirNEN UMA CARTA ARGUMENTATIVA SOBRE A AGUA
ResponderExcluir*Nem
ExcluirÓtimo conteúdo, realmente irá ajudar nos treinos e práticas que tenho pela frente. A única coisa que não gostei no blog inteiro foi a maldita Comic Sans, mas de resto está perfeito. Parabéns!
ResponderExcluirMatheus, todo o blog está editado com a fonte ARIAL, aqui não se lê nada fora dela.
ResponderExcluirValeu,
Olá professor, eu gostaria de saber qual seria o vocativo mais apropriado para utilizar no caso de uma carta destinada a uma empresa.
ResponderExcluirMariana,
ExcluirVai depender do endereçamento da carta. Você vai enviá-la para quem? Diretor, Chefe de setor, colega de trabalho? Que tipo de carta: Pessoal, Oficial ou Comercial? A formalidade vai depender também do tipo de carta.
Exemplo: se você for enviar uma carta reclamando da empresa, você deve destiná-la para algum diretor, de atendimento, marketing, relações, sei lá. Nesse caso, o tratamento deve ser Vossa Senhoria, Ilustríssimo Senhor, Prezado Senhor, Sua Senhoria, Sr., V.S., e por aí vai...
Obrigado,
Olá professor: Gustavo Atallah Haun , meu nome é Laynne,
ResponderExcluireu queria saber que assunto você acha que eu ponho na carta pro meu trabalho de escola que a gente tem que mandar uma carta para o colega de classe que a gente combinou...
Preciso "Escrever uma carta argumentativa para o Governador do estado, solicitando melhorias Na PA 2 7 9"
ResponderExcluirPra amanhã alguem me ajuda por favor
Pessoal,como eu começo o tema 1?Prezado ...
Excluirmano,eu odeio redação a partir de hoje, então não me pergunte nada, po favo!
ExcluirCarta argumentativa sobre a empresa de Philips Morris?
ResponderExcluirAmei o conteúdo! Sou professora e você me ajudou bastante! Obrigada!
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