É sempre importante estarmos
atentos para a realidade mundial e em especial a brasileira, temos de ler e
assistir jornais, ler revistas etc., em síntese, estar em sintonia com as
notícias. Os vestibulares e concursos atuais exploram com certo peso essas
atualidades, incorporando o aspecto do dia-a-dia. Quaisquer temas estão cotados
para servir de escopo à elaboração de um texto dissertativo, mas, o mais
importante é que o vestibulando esteja preparado para enfrentar a tudo e a
todos.
As provas de hoje estão todas
intertextualizadas, com a integração de conteúdos comuns à prova de gramática,
literatura e interpretação de texto, nas quais o senso crítico e de compreensão
do vestibulando farão a diferença. Se for de seu interesse produza alguns
textos e envie para análise de um corretor, com o tempo, e com a prática de
escrever, estará apto a produzir qualquer tipo de texto que venha a ser
proposto. Escrever bem não é coisa do outro mundo, é alcançável a todos, basta
apenas interesse.
Na produção de um texto, o mais
importante é como você organiza as ideias. Muitas vezes o candidato sabe muito
sobre o assunto, todas as suas causas e consequências, argumentos e
contra-argumentos, porém ele não tem a preocupação de organizar suas ideias, e isso,
certamente, é o responsável pela reprovação de muitos na prova de redação,
lembrando que nas universidades, como em outros concursos, a redação equivale a
40% ou 50% do total da prova de língua portuguesa.
Quanto à opinião pessoal no ato
da elaboração de um texto dissertativo, você obrigatoriamente terá de ter um
posicionamento. Veja bem, é diferente de opinião, você NUNCA deverá utilizar o
termo "na minha opinião", isso é fatal. Mas terá de ter um
posicionamento. O modo de correção da prova é muito rígido, de modo que
determinado professor não possa também expor sua opinião, julgando o aluno ao
espelho de seu pensamento. A prova é corrigida sempre por dois ou três
professores, e eles se revezam também para revisá-la, portanto não se preocupe
com o modo como será julgado. A correção abordará aspectos formais do texto, o
emprego da gramática normativa, o senso crítico e a correlação tema/texto.
Os grandes escritores – eu disse
os grandes escritores, hein? – possuem tal convívio e domínio da linguagem
escrita como maneira de manifestação que não se preocupam mais em determinar as
partes do texto que estão produzindo. A lógica da estruturação do texto vai
determinando, simultaneamente, a distribuição das partes do texto, que deve
conter começo, meio e fim.
Os alunos, geralmente, não possuem
muito domínio das palavras ou orações; portanto, torna-se fundamental um
cuidado especial para compor a redação em partes fundamentais. Alguns
professores costumam determinar em seus manuais de redação outra nomenclatura
para as três partes vitais de um texto escrito. Ao invés de começo, meio e fim,
elas recebem os nomes de introdução, desenvolvimento e conclusão ou, ainda,
início, desenvolvimento e fecho. Há também exórdio, desenvolvimento e
peroração. Todos esses nomes referem-se aos mesmos elementos. Parece-nos que é irrelevante
o nome que cada pessoa atribui. O importante é que as pessoas saibam que elas
devem existir em sua redação.
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