quarta-feira, 28 de novembro de 2012

PREPARAÇÃO PARA A PROVA DE REDAÇÃO



É sempre importante estarmos atentos para a realidade mundial e em especial a brasileira, temos de ler e assistir jornais, ler revistas etc., em síntese, estar em sintonia com as notícias. Os vestibulares e concursos atuais exploram com certo peso essas atualidades, incorporando o aspecto do dia-a-dia. Quaisquer temas estão cotados para servir de escopo à elaboração de um texto dissertativo, mas, o mais importante é que o vestibulando esteja preparado para enfrentar a tudo e a todos.
As provas de hoje estão todas intertextualizadas, com a integração de conteúdos comuns à prova de gramática, literatura e interpretação de texto, nas quais o senso crítico e de compreensão do vestibulando farão a diferença. Se for de seu interesse produza alguns textos e envie para análise de um corretor, com o tempo, e com a prática de escrever, estará apto a produzir qualquer tipo de texto que venha a ser proposto. Escrever bem não é coisa do outro mundo, é alcançável a todos, basta apenas interesse.
Na produção de um texto, o mais importante é como você organiza as ideias. Muitas vezes o candidato sabe muito sobre o assunto, todas as suas causas e consequências, argumentos e contra-argumentos, porém ele não tem a preocupação de organizar suas ideias, e isso, certamente, é o responsável pela reprovação de muitos na prova de redação, lembrando que nas universidades, como em outros concursos, a redação equivale a 40% ou 50% do total da prova de língua portuguesa.
Quanto à opinião pessoal no ato da elaboração de um texto dissertativo, você obrigatoriamente terá de ter um posicionamento. Veja bem, é diferente de opinião, você NUNCA deverá utilizar o termo "na minha opinião", isso é fatal. Mas terá de ter um posicionamento. O modo de correção da prova é muito rígido, de modo que determinado professor não possa também expor sua opinião, julgando o aluno ao espelho de seu pensamento. A prova é corrigida sempre por dois ou três professores, e eles se revezam também para revisá-la, portanto não se preocupe com o modo como será julgado. A correção abordará aspectos formais do texto, o emprego da gramática normativa, o senso crítico e a correlação tema/texto.
Os grandes escritores – eu disse os grandes escritores, hein? – possuem tal convívio e domínio da linguagem escrita como maneira de manifestação que não se preocupam mais em determinar as partes do texto que estão produzindo. A lógica da estruturação do texto vai determinando, simultaneamente, a distribuição das partes do texto, que deve conter começo, meio e fim.
Os alunos, geralmente, não possuem muito domínio das palavras ou orações; portanto, torna-se fundamental um cuidado especial para compor a redação em partes fundamentais. Alguns professores costumam determinar em seus manuais de redação outra nomenclatura para as três partes vitais de um texto escrito. Ao invés de começo, meio e fim, elas recebem os nomes de introdução, desenvolvimento e conclusão ou, ainda, início, desenvolvimento e fecho. Há também exórdio, desenvolvimento e peroração. Todos esses nomes referem-se aos mesmos elementos. Parece-nos que é irrelevante o nome que cada pessoa atribui. O importante é que as pessoas saibam que elas devem existir em sua redação.

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