domingo, 30 de junho de 2013

TEMA INTERESSANTE PARA REDAÇÃO

Cartaz de uma passeata, na cidade de Brasília, estendido por manifestantes pacíficos de igrejas protestantes. Vale a pena escrever sobre o assunto, pois o tema é atual e gerador de polêmica.

sábado, 29 de junho de 2013

2011, 2012, 2013... E AÍ?

CHEGANDO À METADE DO ANO 2013, SUAS METAS ESTÃO SENDO REALIZADAS, SEUS SONHOS ESTÃO SENDO CUMPRIDOS? OU MAIS UMA VEZ VOCÊ ESTÁ ADIANDO?

sexta-feira, 28 de junho de 2013

DEU NO ESTADÃO...

Atualizado: 25/06/2013 17:53 | Por Paulo Saldaña, estadao.com.br

Mais da metade dos alunos do 3º ano não sabe o adequado

Prova ABC revela que uma em cada 3 crianças não sabe o adequado em matemática para o 3º ano; 55,5% leem mal e 69,9% têm desempenho abaixo do esperado em escrita
Mais da metade das crianças brasileiras do 3º ano do ensino fundamental de escolas públicas e privadas não aprendeu os conteúdos esperados para esse nível de ensino. Uma em cada 3 crianças não sabe o adequado em matemática para o 3º ano, 55,5% leem mal e 69,9% têm desempenho abaixo do esperado na escrita. Se estiverem na série adequada, esses alunos têm 8 anos.

Veja também:

Os dados são da Prova ABC (Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização) e foram divulgados nesta terça-feira, dia 25, pela ONG Todos Pela Educação. Também participam dessa prova a Fundação Cesgranrio, o Instituto Paulo Montenegro e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

Se considerar apenas as escolas públicas, a situação é pior. Em matemática, 70,8% dos alunos não sabem o adequado para a série. Em leitura, esse porcentual é de 60,3% e em escrita, de 74,1%.

Segundo os coordenadores da avaliação, os resultados mostram que as crianças escrevem pior do que leem e indicam certo abandono do ensino de matemática. Segundo a diretora executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz, a Prova ABC adota como modelo de adequação a autonomia do aluno. "Nosso entendimento de alfabetização vai além de aprender a ler. Precisamos que as crianças tenham condições necessárias para ler para aprender", diz ela.

Priscila lembra que os resultados desses primeiros anos revelam o "berço da desigualdade educacional". "Sem resolvermos esse problema não conseguiremos alcançar as outras metas de educação." A ONG estipulou como meta que toda criança de até 8 anos esteja plenamente alfabetizada até 2022.

Os resultados mostram um abismo entre regiões e Estados. Enquanto a Região Sudeste tem 57% dos alunos de 3º ano sem o aprendizado considerado adequado em matemática, o melhor resultado, o Nordeste aparece na outra ponta, com 86,4%.

Considerando os Estados, a distância é ainda maior. Santa Catarina tem o melhor resultado, com 53,5% dos aluns sem o conhecimento adequado em matemática, por exemplo. Já o pior Estado é Alagoas, com 92,1% com aprendizado fora das expectativas. Alagoas também é o pior em leitura e escrita.

Foi considerado na Prova ABC como desempenho adequado em matemática e leitura a nota mínima de 175 na escala no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), elaborado pelo Ministério da Educação. Em Leitura, os alunos conseguem, entre outras habilidades, identificar temas de uma narrativa e perceber relações de causa.

Em matemática, o nível permite distinguir quem os alunos têm, por exemplo, domínio da adição e subtração e conseguem resolver problemas envolvendo notas e moedas. Na redação, a avaliação adotou uma escala que vai de 0 a 100 e o desempenho esperado era de pelo menos 75. A nota representa bom desempenho na adequação ao tema, gênero, coesão e coerência, além de boa grafia, normas gramaticais e pontuação.

A avaliação foi aplicada em áreas urbanas das capitais e também de cidades do interior, em escolas públicas (estaduais e municipais) e privadas. Aplicada no final de 2012, foram avaliados 54 mil alunos de 1,2 mil escolas distribuídas em 600 municípios brasileiros. Esses resultados não são comparáveis com os edição anterior, pois as prova foi realizada em momentos diferentes da trajetória dos alunos.

Esta será a última edição, uma vez que o Ministério da Educação já anunciou um instrumento próprio de avaliação do desempenho dos alunos, a Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) a ser aplicada ainda neste ano pelo Inep. A prova já estava prevista nos termos do Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), lançado em dezembro de 2012.

INSCRIÇÕES PRORROGADAS ATÉ HOJE!

Estudantes têm até hoje para se inscrever no ProUni

27/06/2013 - 5h43
Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O prazo para inscrições no Programa Universidade para Todos (ProUni) termina hoje (27) às 23h59. As inscrições devem ser feitas no site do programa. Inicialmente, o prazo final era o dia 25, mas o Ministério da Educação prorrogou a data. O ProUni oferece bolsas em instituições particulares de ensino superior.
Pode se inscrever o estudante que tenha feito a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e obtido, no mínimo, 450 pontos na média das notas. O candidato não pode ter zerado a redação e deve ter cursado todo o ensino médio na rede pública ou ter tido bolsa integral em escola particular.
Com o adiamento da data para inscrições, o calendário do ProUni foi modificado. O processo terá duas chamadas. O resultado da primeira será divulgado no dia 30, e não mais no dia 28, pela internet. Do dia 1º de julho ao dia 8, o estudante pré-selecionado deverá comparecer à instituição de ensino para comprovar as informações prestadas no momento da inscrição, providenciar a matrícula e, se for o caso, participar de seleção própria da escola.
O resultado da segunda chamada foi transferido para o dia 16 de julho. O estudante terá de 16 a 22 desse mês para comprovar as informações e providenciar a matrícula.Os candidatos não selecionados nessas etapas podem aderir à lista de espera de 26 a 29 de julho. Eles começarão a ser convocados em 2 de agosto.
Nesta edição, serão oferecidas 90.045 bolsas - dessas, 55.693 integrais e 34.352 parciais, no valor de 50% da mensalidade. As bolsas integrais são para os estudantes com renda bruta familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. As bolsas parciais são destinadas aos candidatos com renda bruta familiar de até três salários mínimos por pessoa.
Edição: Graça Adjuto

terça-feira, 25 de junho de 2013

O BRASIL E A EDUCAÇÃO

OCDE: Brasil é o país com menor gasto por aluno no ensino médio entre 32 nações
Entidade reúne predominantemente países do mundo desenvolvido

DEMÉTRIO WEBER (EMAIL·FACEBOOK·TWITTER)
Publicado:25/06/13 - 7h00
Atualizado:25/06/13 - 10h51

BRASÍLIA — O Brasil é o país com menor gasto por aluno nas escolas de ensino médio entre 32 nações com dados analisados pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), entidade que reúne predominantemente países do mundo desenvolvido. O balanço faz parte do relatório Education at a Glance (Panorama da Educação) de 2013, que será lançado nesta terça-feira pela OCDE.

VEJA TAMBÉM

O documento destaca que o investimento público brasileiro em educação cresceu significativamente na última década, passando de 3,5% para 5,6% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de riquezas e serviços produzidos no país, num ano), entre 2000 e 2010. Ainda assim, o nível do gasto nacional permanecia abaixo da média da OCDE, que era de 6,3% do PIB. Do total de despesas públicas com todas as áreas de governo, o Brasil aparece como o terceiro país que mais destinou verbas ao ensino (18,1%), atrás somente de México e Nova Zelândia e à frente de nações como Chile, Coreia do Sul, Suíça, Dinamarca e Austrália.
O que agrava a situação do Brasil é que o país tem uma dívida educacional histórica, que se traduz em níveis mais baixos de escolarização e patamares mais elevados de repetência, evasão e analfabetismo. Ou seja, além das despesas com a atual geração matriculada nas escolas, há um gasto a mais com quem já deveria ter concluído o ensino básico e não o fez na idade prevista.
Não à toa, o projeto de lei que está para ser votado no Senado, instituindo o Plano Nacional de Educação, com metas de melhoria do ensino para os próximos dez anos, propõe elevar o investimento público no setor para 10% do PIB. Para o governo, a nova regra, se aprovada, só será viável se os royalties do petróleo forem canalizados para a educação.
Em 2010, a despesa por estudante na rede pública brasileira de ensino médio foi de US$ 2.148, quase a metade do dispêndio da Argentina (US$ 4.202) e um quinto do que Espanha, Reino Unido, Suécia e Japão gastaram por aluno no ano (cerca de US$ 10.000). Os valores em dólar foram ajustados pelo poder de compra, de modo a permitir a comparação internacional.
O Brasil também aparece na lanterna do gasto por criança na faixa de 3 anos ou mais, considerando as matrículas em creches e pré-escolas. Somados todos os níveis de ensino, inclusive o universitário e as verbas de pesquisa, o investimento médio por aluno brasileiro é o penúltimo mais baixo do ranking - US$ 3.067 - , acima apenas do registrado pelo México, que ficou em último lugar, com US$ 2.993. Os Estados Unidos lideram com US$ 15.171. A média dos países da OCDE ficou em US$ 9.313.
O balanço considera informações de 2009 a 2011. No caso do Brasil, os dados são de 2010 e dizem respeito apenas à rede pública. O mesmo vale para outros nove dos 32 países, entre eles, Argentina, Polônia, Itália, Hungria e Suíça. Se o cálculo levasse em conta as despesas da rede privada, a tendência é que o gasto médio por aluno no Brasil subisse, pelo menos no que diz respeito às escolas de educação básica.
- O Brasil fez muito progresso. Poucos países conseguiram avançar tanto. Mas ainda há um longo caminho pela frente e muito pode e deve ser feito para melhorar a qualidade do ensino. É aquela imagem do copo meio cheio, meio vazio. O atual nível de investimento não é suficiente para que o Brasil vire um país de alta performance educacional. Agora, se mantiver a rota, chegará lá - disse ao GLOBO o diretor assistente para Educação e Habilidades da OCDE, Andreas Schleicher.
O relatório mostra que quase um em cada cinco brasileiros na faixa de 15 a 29 anos não estudavam nem trabalhavam em 2011, o que equivale a um percentual de 19,3% da população nessa faixa etária. Esses jovens constituem a chamada geração nem-nem (que não trabalha nem estuda). De acordo com a OCDE, o índice brasileiro ficou estagnado no período de 2008 a 2011. Nos países da OCDE, contudo, o percentual de jovens "nem-nem" cresceu dois pontos percentuais, atingindo a marca de 16% em 2011.
O Education at a Glance mostra também que o acesso à educação vem crescendo no Brasil. Enquanto apenas 26% dos brasileiros de 55 a 64 anos concluíram o ensino médio, esse índice alcança 57% da população mais jovem, na faixa de 25 a 34 anos. Apesar disso, o país continua com a mais baixa taxa de detentores de diploma universitário entre a população de 25 a 34 anos: só 13% dos brasileiros nessa etapa da vida tinham concluído a faculdade. É a pior taxa entre 36 países analisados e corresponde a um terço da média das nações da OCDE (39%). Entre a população de 25 a 64 anos, apenas 12% dos brasileiros têm curso superior completo, ante 32% na média da OCDE.
O relatório destaca que o Brasil é o segundo país do grupo onde o diploma de ensino superior representa maior ganho salarial, atrás somente do Chile. No Brasil, um graduado ganha em média 157% mais do que um não-graduação. Nos países da OCDE, essa diferença é de 57%.
O relatório registra também o crescimento de matrículas infantis no Brasil, ponderando, no entanto, que a taxa brasileira de atendimento em creches e pré-escolas é baixa.



Leia mais sobre esse assunto em
 http://oglobo.globo.com/educacao/ocde-brasil-o-pais-com-menor-gasto-por-aluno-no-ensino-medio-entre-32-nacoes-8801755#ixzz2XFo3ymni 
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segunda-feira, 24 de junho de 2013

PRAZO FINAL PARA SISU

Termina amanhã prazo para matrícula de selecionados na primeira chamada do Sisu

24/06/2013 - 10h49

Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Amanhã (25) é o último dia para os candidatos selecionados na primeira chamada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) fazerem a matrícula nas instituições de ensino. O estudante que perder o prazo, perde a vaga. O resultado da edição de inverno do Sisu foi divulgado no último dia 17 e está disponível no site do programa.
O Sisu foi desenvolvido pelo Ministério da Educação para selecionar os candidatos às vagas das instituições públicas de ensino superior, a partir da nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem. A seleção é feita pelo sistema com base na nota obtida pelo candidato.
Os selecionados para a segunda opção de curso ou que não atingirem a nota mínima em nenhum dos dois cursos escolhidos podem permanecer no sistema e aguardar a segunda chamada, em 1º de julho. A matrícula da segunda chamada será realizadas nos dias 5, 8 e 9 do mesmo mês.
Os estudantes que não forem convocados em nenhuma das chamadas pode entrar na lista de espera entre os dias 1º e 12 de julho. Esses candidatos serão convocados a partir do dia 17, caso haja vaga não preenchida.
Esta edição do Sisu teve 788.819 estudantes inscritos. Foram oferecidas 39.724 vagas em 54 instituições públicas de ensino superior.
Edição: Denise Griesinger

sexta-feira, 21 de junho de 2013

AS TRADIÇÕES MERCANTIS DO SÉC. XXI


Com a chegada das festas juninas podemos ver o quanto as festas folclóricas tradicionais estão voltadas a um mercado consumidor, notadamente de turistas que procuram o interior para tentarem viver o que não conseguem trancafiados nos seus apartamentos, ou nas suas casas blindadas, e no moderno corre-corre da vida videofinanceira computadorizada.
A tão esperada festa de São João, com suas comidas, danças e peculiaridades típicas estão dando espaço às megaproduções particulares, fechadas em fazendas ou parques de exposições, pagando-se um alto custo pela camisa que dá direito a adentrar e participar da mesma. Já não há mais aquela ingenuidade do interior, onde se armavam as fogueiras nas roças ou nas portas das casas e, numa roda de amigos, bebiam licor e quentão até o dia raiar. Até tentam imitar isso, mas está longe daquela imagem bucólica e cultural de antes.
É a transformação própria impressa pelo capital, assim como as festas de carnaval, natal e outras datas comemorativas, tão modificadas ao longo dos anos. Na festa natalina, por exemplo, o que menos se comemora é o nascimento de Jesus. O bom e velho Papai Noel, importado dos países nórdicos europeus, tomou o lugar de o Messias, fazendo uma particularização indevida que leva a todos ao consumismo exacerbado de presentes e guloseimas sem nexo.
Sempre em conversas edificantes com o mestre Ruy Póvoas aprendi que existe uma mistificação nada respeitosa aos ritos do candomblé. O lindíssimo Balé Folclórico da Bahia, sediado em Salvador, ajuda a propagar essa ideia, mostrando para os visitantes, na sua maioria estrangeiros, algumas danças, músicas e orixás da religião afro-descendente. O professor se mostra indignado quando uma professora ou artista desavisada telefona pedindo emprestado as roupas e os paramentos dos orixás da sua religião, para uma apresentação. Por que não fazem isso com o Catolicismo, ou com o Espiritismo, ou com o Budismo?, questiona o babalorixá. Querem transformar a religião, os mitos, as crenças vindas de África em um pseudo-folclore, em diversão para os olhos alheios.
O antigo entrudo e os carnavais vienenses, festas pagãs que vieram para o Brasil através do branco europeu, disseminada aqui por todos os cantos e que se moldou ao nosso carnaval de baile, de rua e de sambódromo, hoje não passa de uma excrescência voyeur dos que lá frequentam, voluptuosa e devidamente paga com o sexo e a desestrutura íntima da multidão, sociologicamente falando. Também não deixou de ser uma festa capitalista. Os boxes de vendas de produtos, as empresas que montam a infraestrutura da mesma, os blocos de carnaval, os camarotes, o alto preço das fantasias e os super cachês das bandas acabaram por findar a molecagem ingênua dos meses de fevereiro.
Isso para não falar dos Dias das Mães, dos Pais, dos Namorados e das Crianças. Sem mesmo deixar de citar a quaresma que desemboca na Páscoa. Esta uma das mais infelizes de todas, visto que é mentirosa e ludibria a população há séculos. O ato de comer peixe na sexta-feira da paixão é uma vergonha, quando na verdade deveríamos era nos tornar puros de alma, de coração, e não de estômago. Só para lembrar, Hitler era vegetariano e o boníssimo Chico Xavier um carnívoro... Todos sabem (e fingem não saber!) da história de que o preço dos peixes estava caindo e que colocaram esse dogma para que na época da escassez pudéssemos comprá-los. De gaiatos aí entraram o chocolate (ovo da Páscoa) e o coelho. Para quem ainda duvida, uma passagem bíblica do Mestre dos mestres resolve o problema: “não importa o que entra na boca do homem e, sim, o que sai dela!”
É dessa forma que tudo vai se transformando em lucro, em propina, em servilismo, em desigualdade social. Quando na verdade deveríamos viver as tradições e a cultura herdadas (desculpem a redundância!) de forma ingênua, pura, simples e inofensiva, principalmente para não deixá-las morrer. Onde está o bumba-meu-boi? O congo? O baile dos mascarados? Cadê o lança-perfume, os confetes e as serpentinas? Para que lugar migraram a fogueira, o quentão e as verdadeiras quadrilhas juninas, ao som de azabumba, triângulo e acordeom?
Sinto pelas crianças que não poderão aproveitar o que vivenciamos, saberão por livros e fotografias perdidos no tempo e no espaço, empoeirados do que foi um dia. E sinto sinceramente pelos idosos que mantiveram a intensidade dessa fase áurea das tradições culturais, ajudando para que elas permanecessem entre nós.
Em relação ao São João, agora só resta puxar pela memória e tentar arrastar os pés imaginários ao som do mestre Gonzagão nos terreiros de outrora, sim, porque nem essa música dita forró-lambadeiro elétrico ajuda.
Gustavo Atallah Haun - Professor.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

PROUNI COMEÇA NESTA SEXTA

Prouni 2013 oferecerá 90 mil bolsas de ensino superior; veja regras
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Do UOL, em São Paulo
As inscrições para o segundo edital do Prouni 2013 (Programa Universidade para Todos) começam na próxima sexta-feira (21). Foi publicada a portaria no Diário Oficial da União de hoje.
Os candidatos que querem concorrer a bolsas integrais ou parciais (de 50% da mensalidade) deverão fazer sua inscrição no site do Prouni até as 23h59 do dia 25 de junho. Segundo o MEC (Ministério da Educação), o sistema oferecerá 90.010 bolsas. Até o momento, estão confirmadas 55.658 bolsas integrais e 34.352 bolsas parciais (50% da mensalidade).
Para concorrer, o estudante deve ter feito o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) em 2012 e ter obtido, no mínimo, 450 pontos. O aluno não pode ter tirado zero na redação. 
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Administração - O administrador é o profissional responsável por planejar, ordenar, dirigir, coordenar e controlar as atividades e recursos materiais e humanos de uma organização profissional. O bacharel em administração de empresas se habilita a atuar como líder nos níveis estratégico, tático e operacional em áreas como marketing, finanças, recursos humanos e logística. Ele pode ser empresário, executivo em organizações agrícolas, industriais, comerciais, de serviços ou sem fins lucrativos; consultor de empresas,pesquisador ou professor universitário, e ainda atuar no setor público. Fonte: Catálogo USP e as Profissões Shutterstock
Além disso, o candidato não pode ter diploma de ensino superior e deve atender a uma das seguintes condições:
- Ter cursado o ensino médio completo em escola pública
- Ter cursado o ensino médio completo ou parte dele em escola privada na condição de bolsista integral
- Ser pessoa com deficiência
- Ser professor em exercício da rede pública de educação básica

Concorrerão a bolsas integrais, estudantes que tiverem renda mensal familiar per capita de até 1,5 salário mínimo. Para concorrer às bolsas parciais, a renda familiar bruta não pode exceder três salários mínimos per capita.

Processo

O estudante poderá selecionar até dois cursos diferentes com ordem de preferência. Durante o período de inscrição, o candidato poderá alterar as suas opções.
Os estudantes deverão comparecer e confirmar as informações na instituição de ensino superior em que for selecionado para a bolsa. Caso seja reprovado, a instituição deverá detalhar as razões ao estudante.

Calendário

  • Inscrições: de 21 de junho a 25 de junho
  • Resultado da 1ª chamada: 28 de junho 
  • Comprovação de informações na 1ª chamada: de 28 de junho a 5 de julho
  • Resultado da 2ª chamada: 13 de julho
  • Comprovação de informações da 2ª chamada: de 15 de julho a 19 de julho

terça-feira, 18 de junho de 2013

A RESPEITO DOS PROTESTOS...



Alguns temas de Redação são interessantes a respeito dos protestos ocorridos em várias cidades do Brasil. Com certeza, a edição do segundo semestre da revista Atualidades trará matérias a respeito disso. Mas, como não podemos perder tempo, é interessante ler um pouco sobre o assunto, o que sair na mídia e também ficar atento com os temas correlatos, paralelos ou complementares que podem existir, tais como:

- Passe-livre;
- PEC 37;
- Qualidade de vida;
- Corrupção e gastos nas obras das Copas;
- Manifestações democráticas;
- Participação e politização do jovem;
- Formação de novas lideranças no país;
- As redes sociais sendo combustíveis das manifestações;
- A infiltração de grupos anarquistas nos protestos;
- A depredação de bens públicos;
- Etc.

FUSÃO DO ENSINO MÉDIO

16/08/2012 - 06h30

MEC vai propor a fusão de disciplinas do ensino médio

FÁBIO TAKAHASHI
DE SÃO PAULO

O Ministério da Educação prepara um novo currículo do ensino médio em que as atuais 13 disciplinas sejam distribuídas em apenas quatro áreas (ciências humanas, ciências da natureza, linguagem e matemática).



A mudança prevê que alunos de escolas públicas e privadas passem a ter, em vez de aulas específicas de biologia, física e química, atividades que integrem estes conteúdos (em ciências da natureza).

A proposta deve ser fechada ainda neste ano e encaminhada para discussão no Conselho Nacional de Educação, conforme a Folha informou ontem. Se aprovada, vai se tornar diretriz para todo o país.

Editoria de arte/Folhapress

Para o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, os alunos passarão a receber os conteúdos de forma mais integrada, o que facilita a compreensão do que é ensinado.

"O aluno não vai ter mais a dispersão de disciplinas", afirmou Mercadante ontem, em entrevista à Folha.

Outra vantagem, diz, é que os professores poderão se fixar em uma escola.

Um docente de física, em vez de ensinar a disciplina em três colégios, por exemplo, fará parte do grupo de ciências da natureza em uma única escola.

Ainda não está definida, porém, como será a distribuição dos docentes nas áreas.

A mudança curricular é uma resposta da pasta à baixa qualidade do ensino médio, especialmente o da rede pública, que concentra 88% das matrículas do país.

Dados do ministério mostram que, em geral, alunos das públicas estão mais de três anos defasados em relação aos das particulares.

Educadores ouvidos pela reportagem afirmaram que a proposta do governo é interessante, mas a implementação é difícil, uma vez que os professores foram formados nas disciplinas específicas.

O secretário da Educação Básica do ministério, Cesar Callegari, diz que os dados do ensino médio forçam a aceleração nas mudanças, mas afirma que o processo será negociado com os Estados, responsáveis pelas escolas.

Já a formação docente, afirma, será articulada com universidades e Capes (órgão da União responsável pela área).

Uma mudança mais imediata deverá ocorrer no material didático. Na compra que deve começar neste ano, a pasta procurará também livros que trabalhem as quatro áreas do conhecimento.

Organização semelhante foi sugerida em 2009, quando o governo anunciou que mandaria verbas a escolas que alterassem seus currículos. O projeto, porém, era de caráter experimental.