Estrutura dissertativa moderna e inovadora, utilizando o esquema abaixo:
1º parágrafo: introdução (Tema e Tese);
2º parágrafo: argumento principal;
3º parágrafo: argumentos secundários;
4º parágrafo: contra-argumento;
5º parágrafo: retomada do tema e tese. Críticas ou soluções.
Espero que gostem dessa modalidade, ela pode ser usada nos vestibulares, nos concursos e também no Enem. É só treinar!
VIDA DE LIXO!
A questão do lixo produzido por
nós se tornou uma muralha intransponível – melhor dizer montanha insalubre – aos
dias hodiernos. Tudo isso porque o capital gera produtos incessantemente, que, por
sua vez, geram consumos alienados, e estes cidadãos ávidos por novas marcas e tecnologias,
como baratas tontas no monturo. Um ciclo que se renova a cada instante, impulsionando
a riqueza e a satisfação mundial, mesmo que ilusórias.
No Brasil, recentemente,
alardeia-se a inserção de 20 milhões de famílias na classe média. Isso
impulsiona o consumo e promove, como efeito cascata, a fórmula clichê do
capitalismo: novos mercados é igual a lucros à frente! Ademais, o aumento da
demanda de produtos industrializáveis também cresce junto e, com isso, as
toneladas de dejetos. Só aqui no país tupiniquim são 240 mil, diariamente.
Outrossim, os senhores gestores
das cidades não querem, ou não desejam, adequar-se às legislações pertinentes
ao assunto. Reclamam de falta de verba para a construção de aterros sanitários,
conforme a ABNT/NBR-8849/85. Destarte,
escasseiam políticas públicas de mudança de conduta populacional a
respeito da problemática citada. Um exemplo é que 40% da população não tem
sequer saneamento básico. Aliado a isso, há uma avalanche de produtos à base de
plástico, PVC, metais, baterias etc., tudo altamente poluente, cujos restos não
se decompõem facilmente em a natureza.
Apesar da gritaria e manifesto dos
ecologistas, chamados muitas vezes injustamente de ecochatos, ainda não há uma
forma atual de se consumir sem gerar dejetos inutilizados. Infelizmente. A não
ser que passemos a residir em florestas e iglus, consumindo apenas o que a
natureza nos der, restituindo-a com as sobras em forma de adubos ou
fertilizantes! Será que alguém se dispõe a tanto?
É fato que essa questão do lixo e
seu destino não sairá das pautas da sociedade pós-moderna, visto que o homem
está muito distante de resolvê-la. É necessário aplicar inovações às indústrias
e fábricas para produzirem com menos degradação; apostar na reciclagem ainda
mais e educar para mudar a cultura existente a respeito do assunto. Essas medidas
talvez amenizassem o impacto dos detritos no orbe.
Gustavo Atallah Haun – Professor.
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