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quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

RESULTADO DAS REDAÇÕES?

Cai número de alunos com nota mil na redação do Enem e sobe total de zero
Só 77 pessoas tiraram nota máxima na redação do Enem 2016; por outro lado, 84.236 candidatos tiveram a redação anulada.

Por G1
18/01/2017 13h50  Atualizado há 15 minutos

Diminuiu o número de alunos que conseguiram tirar a nota máxima na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e aumentou a quantidade daqueles que tiraram zero no último ano. O acesso às notas do Enem 2016 foi liberado nesta quarta-feira (18).

ENEM: COBERTURA COMPLETA

Em 2016, só 77 participantes do exame conseguiram alcançar nota mil na redação, segundo o Ministério da Educação (MEC). O número é menor do que o registrado no ano anterior, quando 104 candidatos conseguiram nota máxima. Em 2014, foram 250 redação com notas mil.
Aumento das notas zero
Embora o MEC tenha adotado critérios diferentes de divulgação entre 2015 e 2016, os dados apontam que houve aumento no total de alunos que ficaram com nota zero. Em 2015, 53 mil participantes ficaram nesta situação.
Nesta edição, 84.236 ficaram com nota zero por causa de um dos seis motivos abaixo:

fuga ao tema

cópia de texto motivador

texto insuficiente

não atendimento ao tipo textual

parte desconectada

propostas que ferem os direitos humanos

Além disto, nesta edição, houve ainda 206.127 mil pessoas que ficaram com nota zero por causa do não comparecimento ao segundo dia de provas, ou por deixar a redação em branco.
O principal motivo para a anulação (46.874 candidatos) foi fuga ao tema. Quase 5 mil alunos tiveram seus textos desconsiderados pela banca examinadora por ferir os direitos humanos, impeditivo previsto em edital.
O MEC não divulgou detalhes sobre os motivos da anulação em 2014.
A média total dos participantes do Enem 2016 também caiu em ciências da natureza e ciências humanas e subiu em linguagens e matemática.

Média geral nas quatro áreas
Em linguagens e códigos, a nota média total foi de 520,5 pontos. No ano passado, a média foi 505,3 pontos. Em 2014, a nota foi 507,9 pontos.
Em matemática, a média foi 489,5 pontos, sendo que nos anos anteriores havia sido de 467,9 (2015) e 473,5 (2014).
Em ciências da natureza, a média caiu de 478,8 (2014) para 477,1 pontos.
Já em ciências humanas, no ano passado a nota foi 558,1 pontos. Agora, ela ficou em 533,5 pontos.

Tema da redação
O tema cobrado na última edição do Enem foi "Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil". No dia da prova, em 6 de novembro, o G1 ouviu professoras de redação do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Campinas (SP), que listaram dicas e estratégias para não perder pontos na prova de redação.
Entre elas estavam: não focar nos 'caminhos' de combate à intolerância, fazer proselitismo e não se manter neutro e ficar só na superfície do tema. Além disso, a colunista do G1, Andrea Ramal, produziu uma redação modelo sobre o tema. Nas redes sociais, internautas se dividiram entre elogios ao assunto e o apontamento da polêmica que ele pode criar entre os adeptos de diferentes credos.
Na aplicação do Enem adiado, feito nos dias 3 e 4 de dezembro, o tema da redação foi "Caminhos para combater o racismo no Brasil". Na edição do Enem aplicada para pessoas privadas de liberdade, o tema da prova de redação foi "Alternativas para a diminuição do desperdício de alimentos no Brasil".

(FONTE: http://g1.globo.com/educacao/noticia/cai-numero-de-alunos-com-nota-mil-na-redacao-do-enem-e-sobe-total-de-zero.ghtml)

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

É BOM SER RECONHECIDO...

Professores do melhor colégio no Enem ganham em média R$ 15 mil

  • Com mensalidade de R$ 1,3 mil, Colégio Bernoulli, de Belo Horizonte, ficou em primeiro lugar no ranking do exame de 2012
  • No Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa, melhor colocado da rede pública, salários vão de R$ 2 mil a R$ 6 mil

Tópicos da matéria:
EZEQUIEL FAGUNDES (EMAIL·TWITTER)
Publicado:
Atualizado:
Sala de aula no Colégio Bernoulli, em Belo Horizonte Foto: LUIZ COSTA/ JORNAL HOJE EM DIA / Agência O Globo
Sala de aula no Colégio Bernoulli, em Belo Horizonte LUIZ COSTA/ JORNAL HOJE EM DIA / Agência O Globo
Belo Horizonte — Em Minas Gerais estão o melhor colégio particular e a melhor escola pública do país do Enem 2012. Localizado no bairro de Lourdes, na zona sul da capital, uma das mais caras da cidade, o Colégio Bernoulli alcançou o topo com a média de 722,15 pontos. No ano passado seus 234 alunos do 3º ano fizeram a prova. Ligado à Universidade Federal de Viçosa (UFV), o Colégio de Aplicação, mais conhecido como Coluni, está no quarto lugar no ranking geral e na primeira colocação entre as escolas públicas com a pontuação de 706,22.
O atual primeiro colocado foi o terceiro no ano passado e, pelo sétimo ano consecutivo, aparece entre as dez melhores posições do Enem. Para estudar no Bernoulli, o aluno precisa desembolsar R$ 1.300 de mensalidade. O valor inclui material didático e direito a monitoria, simulados de avaliações e aulas extras específicas por área. Também em curva ascendente no ranking do Enem, o colégio da cidade de Viçosa, na Zona da Mata mineira, já havia sido o primeiro entre os públicos e oitavo geral no último levantamento. Para conseguir uma vaga em uma das duas, é necessário superar rigoroso processo de seleção com provas e avaliação de currículo escolar.
No colégio particular da capital, os alunos estudam com apostilas personalizadas, produzidas por editora própria, a partir de ideias da equipe de professores da instituição, formada por 24 professores para os alunos do terceiro ano. Como forma de expansão dos negócios, a maior parte do material didático elaborado é vendido para aproximadamente 100 escolas do país. Na instituição de Viçosa, 30 professores efetivos e seis substitutos trabalham em dedicação exclusiva para ensinar e tirar dúvidas de 160 alunos, divididos em quatro turmas. Os livros são fornecidos pelo governo federal, dentro do Programa Nacional o Livro Didático.
O salário dos professores das duas redes é discrepante. Enquanto o Coluni paga de R$ 2 mil a R$ 6 mil mensais, nível de professor do magistério superior, o Bernoulli desembolsa, em média, R$ 15 mil. Nem todos docentes têm o mesmo contracheque, que depende da carga horária. Alguns profissionais podem ganhar mais.
Na luta por uma vaga no curso de medicina em Belo Horizonte, São Paulo e Rio, Lyvia Telles, de 17 anos, conta que estuda mais de dez horas por dia. Atualmente, a jovem frequenta um curso pós-Enem, no Bernoulli, voltado para quem vai fazer a segunda etapa em outras instituições de ensino.
— De manhã, estudo no colégio e, à tarde, com ajuda de apostilas e provas antigas, em casa — conta Lyvia.
Para Renata Pena Rodrigues, coordenadora da área de língua portuguesa da escola Coluni, a participação dos alunos é primordial para o sucesso.
— O nosso perfil aqui é de aluno dedicado, comprometido e empenhado com o aprendizado. O Enem é consequência do nosso trabalho como um todo, que envolve competência e disciplina. Nossos professores têm dedicação exclusiva, realizam projetos de pesquisa e, a partir daí, vão refletindo sobre o melhor método de ensino. O grau de comprometimento é tamanho que nem cobramos assiduidade em todas as aulas, mas eles vão assim mesmo — diz a professora.
O diretor de ensino e um dos sócios do Colégio Bernoulli, Rommel Fernandes Domingos, tem a mesma opinião.
— São jovens muito interessados. É comum ver um aluno chamando o outro para estudar. Ser dedicado aqui é normal — diz o diretor, salientando que material didático exclusivo e bem feito, junto com professores qualificados e bem remunerados é o diferencial do colégio.
Para o professor Francisco Soares, do Grupo de Medidas Educacionais da Faculdade de Educação da UFMG, o resultado do ranking confirma o bom momento da educação em Minas. Ele, no entanto, alerta que está na hora de evoluir mais.
— A educação em Minas de fato está na liderança nacional. Já que estamos bem, precisamos mudar de patamar de conhecimento em comparação com o nível europeu — sugere Soares.
O especialista vê com ressalva a metodologia do ranking. Para Soares, a capacidade dos alunos é sub-valorizada, enquanto a escola é exaltada demais:
— Vejo limitações no ranking. É uma visão da realidade, mas não de toda. A boa pontuação é resultado do esforço do aluno ou da escola. Para estudar nessas escolas é exigido um processo de depuração muito grande, todos passam por processos de seleção.








Leia mais sobre esse assunto (Disponível em http://oglobo.globo.com/educacao/professores-do-melhor-colegio-no-enem-ganham-em-media-15-mil-10892475#ixzz2lrDqYRRh 
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