segunda-feira, 23 de maio de 2016

OBSERVAÇÃO SOBRE OS TEMAS DE REDAÇÃO PARA O ENEM 2016

Internautas,

Atentem-se para o fato de que o Ministério da Educação mudou de diretriz pedagógica e ideológica com o atual Governo Interino (Golpista?). Dessa forma, a prova do Enem que geralmente é feita entre maio de julho, para dar tempo de rodar na gráfica, poderá sofrer mudanças também, tanto da data para ser confeccionada, como de postura temática adotada pelo atual (Golpista?) Ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM).

Lembramos igualmente que quando do processo final do Enem, com a aplicação das provas nos prazos divulgados em novembro, toda a situação de impedimento ou não da Presidente Dilma Rousseff deve ter sido votado pelo Senado.

Destarte, temas como "Democracia", "Mobilização Popular", "Participação na vida política", "Fim da corrupção" etc., tornam-se fortes para a conjuntura hodierna do Brasil, pertinente para o (des?) Governo Temer avaliar o que pensam os jovens e os concurseiros em geral.


SUCESSO!

terça-feira, 10 de maio de 2016

AH, QUE TÍTULO EU DOU?

Título na redação: cinco dicas que podem resolver suas dúvidas

Ana Lourenço | 23/02/2015
Imagine que você está em uma livraria. Na hora de procurar um livro para comprar, quais fatores você leva em conta? A capa e o nome com certeza fazem toda a diferença na hora de julgar se aquele livro é ou não bom, ou se te deu vontade de ler. Com a redação também é assim: o título é o responsável por chamar a atenção do leitor e resumir o assunto do qual ele trata.
Apesar de importante, algumas provas de redação não pedem título – caso do Enem, em que ele é opcional. Outras, como a Fuvest, exigem o título, mas nesses casos a exigência é sempre colocada na proposta (não precisa sair decorando quais provas pedem e quais não pedem).
titulo-escrevendo
Obrigatório ou não, o título pode ser o diferencial no seu texto. Se você souber fazê-lo e ficar bem colocado no texto, é recomendável o uso, mesmo que ele não seja exigido pela prova.
Veja cinco dicas sobre o que é importante saber sobre esse recurso:
1) O título é a síntese do tema
Se o nome de um livro ou de um filme deve entregar um pouco do que será tratado naquela obra, com o título da redação é a mesma coisa: ele deve sintetizar o que o leitor vai encontrar ao longo do texto. Além disso, um título bem trabalhado pode fazer o corretor notar que você entendeu perfeitamente a proposta. Por isso, use a simplicidade e faça um título em que o tema fique claro.
Dica: Algumas pessoas preferem fazer o título antes do texto, para servir como guia. Mas nem sempre isso dá certo: pode ser que, ao longo do texto, você acabe mudando o foco e o título perca um pouco do sentido. Para evitar que isso aconteça, uma sugestão é fazer o título sempre depois que o texto estiver pronto. Assim, você pode se basear nele para definir exatamente qual frase encaixa mais com o que você escreveu.
2) Nada de frases longas
Primeira regra para fazer um bom título: ele deve ser curto! Procure usar no mínimo três palavras, e evite que o tamanho da frase seja maior do que metade da linha.
3) O verbo é opcional
O título não precisa ser, necessariamente, uma oração completa com sujeito e predicado, como “O desmatamento é o pior crime contra a natureza”. Pode, também, ser uma expressão sem verbo, como “O problema da reforma agrária”. Mas usar a expressão, apesar de resolver o problema do título longo, pode ser perigoso: é preciso que ela consiga sintetizar o tema, mesmo sem o verbo. Na dúvida, aposte no que parecer mais fácil na hora.
Lembrete: Jamais use o tema dado pela banca como título. O tema é o assunto estipulado pela banca sobre o qual você vai escrever; o título é a frase para encabeçar o seu texto, que você mesmo deve criar. Fique atento, copiar qualquer parte da proposta de redação pode provocar a anulação do texto!
4) Aposte na sua criatividade
É importante que o título deixe claro o que você vai abordar, mas usar da criatividade pode deixá-lo muito mais interessante para a banca corretora. Nada impede que você use figuras de linguagem ou mesmo uma citação (entre aspas, sempre) no título. Mas lembre-se que a simplicidade é fundamental: tentar rebuscar demais pode dificultar o entendimento da frase.
Dica: fuja de lugares-comuns, chavões, frases prontas e gírias. Usar da criatividade é o oposto disso.
5) Ponto final, letras maiúsculas, linha em branco
– Pode usar ponto no fim da frase? O título normalmente não tem ponto, mas, se for uma oração, você pode usar o ponto final. Se for uma expressão sem verbo, não.
– Devo usar letra maiúscula em todas as palavras? Não. Escreva o título como se estivesse escrevendo uma frase normal, usando a maiúscula apenas em palavras que a exijam, como nomes próprios.
– Devo pular uma linha depois do título? Depende. Pular a linha deixa o texto esteticamente melhor – mais bonito, digamos. Mas não é obrigatório, especialmente se o limite de linhas for pequeno.
(Fonte: http://guiadoestudante.abril.com.br/blogs/redacao-enem-vestibular/2015/02/23/titulo-na-redacao-cinco-dicas-que-podem-resolver-suas-duvidas/)

sexta-feira, 6 de maio de 2016

APRENDENDO SOBRE O "QUE"

Usos da palavra "que"

Agora veremos todas as possibilidades de ocorrência da palavra  “que”. Depois desta dica, não restará dúvida quanto à classificação desse complicado vocábulo que tanta dificuldade traz aos vestibulandos e estudantes em geral. Vamos à teoria. A palavra “que” pode ser o seguinte: 
 
Substantivo: 
Quando o “que” for substantivo, terá o sentido de qualquer coisa ou alguma coisa, será modificado geralmente pelo artigo indefinido um e será sempre acentuado. 
 
Ex. Esta menina tem um quê de mistério. = Esta menina tem alguma coisa de mistério.  

Advérbio: 
Quando o “que” for advérbio, intensificará adjetivos e advérbios e poderá ser substituído por quão ou muito. Em geral, é usado em frases exclamativas.

 
Ex. Que linda é essa garota! = Quão linda é essa garota!

Que doido fui eu não aceitando aquela proposta! = Quão doido fui... 
Que longe fica sua casa! = Quão longe fica sua casa. 

Preposição: 
Quando o “que” funcionar como preposição, equivalerá à preposição de, sendo usado em locuções verbais que têm, como auxiliares, ter ou haver. 

 
Ex. Tenho que trazer meus documentos até amanhã. = Tenho de trazer meus documentos até amanhã. 

 
Interjeição: 
Quando o  “que” for interjeição, exprimirá emoção, estado de espírito e será sempre exclamativo e acentuado. Poderá ser substituído por outra interjeição. 

 
Ex. Quê! Jusperino suicidou-se? = Meu Deus! Jusperino suicidou-se? 

Quê! Você por aqui também? = Uai! Você por aqui também? 

Partícula Expletiva ou de Realce: 

Quando o “que” for partícula expletiva, será empregado para realçar ou enfatizar. Sua retirada não alterará o sentido da frase. Poderá também ser usado na locução expletiva é que. 

Ex. Por pouco que a gente não brigou com ele. = Por pouco a gente não brigou com ele. 
Nós é que trouxemos o material. = Nós trouxemos o material. 


Pronome 
a) Pronome Interrogativo

Quando o  “que” for pronome interrogativo, substituirá, nas frases interrogativas, o elemento sobre o qual se desejar resposta. 
 
Ex. Que você disse? = Você disse algo. 

Gostaria de saber que homem me procurou. = O homem procurou alguém. 
 
* Nota: É inadequado o uso da palavra "o", antes do pronome interrogativo que, ou seja, a língua culta não admite perguntas como  “O que você disse?”, apesar de ser expressão corrente em nosso país. 


b) Pronome Indefinido 

Quando o  “que” for pronome indefinido, aparecerá antes de substantivos em frases geralmente exclamativas e poderá ser substituído por quanto, quanta, quantos e quantas.
 
Ex. Que sujeira havia naquele quarto. = Quanta sujeira havia naquele quarto. 
Que miséria há no Brasil! = Quanta miséria há no Brasil! 


c) Pronome Adjetivo 

Quando o  “que” for pronome adjetivo, aparecerá antes de substantivo, apenas modificando-o. Não o confunda com o pronome indefinido. 
 
Ex. Que mulher linda aquela! (Perceba que não há a possibilidade de substituí-lo por quanto, quanta, quantos ou quantas; ele apenas modifica o substantivo, a fim de tornar a frase exclamativa. Por isso mesmo, é também denominado de pronome exclamativo.) 

d) Pronome Relativo 

Quando o “que” for pronome relativo, aparecerá após o substantivo substituído por ele e poderá ser substituído por o  qual,  a qual,  os quais,  as quais. 
 
Ex. Achei muito bela a garota que você me apresentou. = Achei muito bela a garota a qual você me apresentou.


Como Conjunção:

Conjunção Coordenativa 
 
a) Conjunção Coordenativa Aditiva 

Quando o  “que” for conjunção coordenativa aditiva, iniciará oração coordenada sindética aditiva, aparecerá sempre entre duas formas verbais iguais e terá valor bastante próximo da conjunção e. 
 
Ex. Falava que falava, mas não convencia ninguém.

Bebia que bebia, ignorando o risco que corria.

b) Conjunção Coordenativa Explicativa 

Quando o  “que” for conjunção coordenativa explicativa, iniciará oração coordenada sindética explicativa e poderá ser substituída por  pois ou  porque, que também são conjunções coordenativas explicativas. 
  
Ex. Venha até aqui, que preciso falar-lhe. = Venha até aqui, pois preciso falar-lhe.


c) Conjunção Coordenativa Adversativa 

Quando o  “que” for conjunção coordenativa adversativa, iniciará oração coordenada sindética adversativa, indicará oposição, ressalva e apresentará valor equivalente a mas. 
 
Ex. Outra pessoa, que não eu, deveria cumprir essa  tarefa. = Outra pessoa, mas não eu...


d) Conjunção Subordinativa


a) Conjunção Subordinativa Integrante. 
Quando o  “que” for conjunção subordinativa integrante, iniciará oração que exerce função de sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito e aposto não iniciado por pronome relativo. A oração iniciada pela conjunção integrante será chamada de oração subordinada substantiva. 
 
Ex. Acho  que você está equivocado. (A oração “que você está equivocado” funciona como objeto direto do verbo achar, denominada oração subordinada substantiva objetiva direta)

 
Ela só pensa em uma coisa: que seu filho seja aprovado. (A oração “que seu filho seja aprovado” funciona como aposto, denominada oração subordinada substantiva apositiva)


b) Conjunção Subordinativa Consecutiva 

Quando o “que” for conjunção subordinativa consecutiva, iniciará oração subordinada adverbial consecutiva e aparecerá, em geral, nas expressões  tão... que,  tanto... que, tamanho... que e tal... que. 
 
Ex. Ele gritou tanto que ficou rouco. = A consequência de ele ter gritado muito foi ter ficado rouco. 


c) Conjunção subordinativa Comparativa

Quando o “que” fora conjunção subordinativa comparativa, iniciará oração subordinada adverbial comparativa e aparecerá nas expressões mais... que, menos... que. 
 
Ex. Ele é mais inteligente que o irmão.