REDAÇÃO DE EXEMPLO:
A HUMANA
EXISTÊNCIA!
De Aristóteles
a Darwin, o homem foi celebrado como a mais excelente máquina já composta pela Natureza.
Topo da cadeia evolutiva, além de albergar o polegar opositor e o tirocínio, o
ser humano dispõe para si de uma interminável rede de ligações com o
transcendente, com o filosófico, com os sonhos e também com o sentimento de
justiça.
Thoman Mann já
afirmou alhures que o homem é o lobo do homem. Por conta disso, apesar de todas
as expectativas positivas, morais e éticas, conseguidas ao longo dos evos, ele,
o homem, deixa-se arrastar por atavismos, preconceitos, emoções egoicas, que o
fazem um predador, muitas vezes um animal irracional. Hodiernamente, assiste-se
a todo instante a crueldade que é capaz, na corrupção da sociedade, nas relações
supérfluas, nos vícios de caráter, na ambição desmedida - causando mal a outrem
-, na vida vazia, enfim. Os noticiários abundam de espécimes desse jaez, alguns
deles em cargos de alta hierarquia no plano político e coorporativo.
É preciso
focar, no entanto, o lado bom desse aglomerado biológico onipotente. Ao se
examinar a fundo a história da humanidade, desde o Código de Hamurabi, percebe-se
o que de positivo esses seres já construíram e são capazes de realizar ainda
mais. As 07 maravilhas do mundo, antigas e novas, provam isso. Mas é no campo
da virtude, da honra, da honestidade que os exemplos pululam aos olhos. Anjos
transvestidos de homens habitaram o planeta, nas pessoas de Francisco de Assis,
Madre Teresa e um Martin Luther King, entre tantos outros. E é aí que se
descobre o quanto esse ente é belo e virtuoso: quando se esquece de si mesmo
para pensar no próximo.
Destarte, é
preciso que o homem enxergue novos horizontes a respeito de si e daqueles que o
cercam. Antes de tudo, investir em educação e cultura nunca é demais: a leitura
e a arte têm que ser a porta de entrada para a transcendência humana, como bem
afirmou Schopenhauer. Em seguida, valorizar o outro como um cidadão, repleto de
direitos e deveres, fará grande diferença no mundo coetâneo. E, por fim, a
família é o núcleo da existência, a célula-máter dos parâmetros que todos detêm
para o socializar-se. Quem sabe assim o mundo alcançasse mais virtuosidades que
se supõem tão distantes!
Gustavo Atallah Haun – Editor de O Blog de Redação, professor,
espírita e maçom. (g_a_haun@hotmail.com)
Thomas Mann ou Thomas Hobbes?
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