sexta-feira, 31 de agosto de 2012

CERTOS MISTÉRIOS DA ESCRITA



Escrever tem que ser um estado da alma em crise. Escreve-se para esquecer naturalmente o que não conseguimos na existência cotidiana. Logo, a escrita tem uma necessidade fisiológica expressando o espírito em chamas!
A praticidade do ‘escrever para...’ da sala de aula e congêneres é, no mínimo, um fingimento. Está mais para uma atitude totalitária dos ‘expertos’, para estampar conteudismos em provas obsoletas.
É claro que existem praticidades interessantes na escrita, como a dos veículos de informação e dos textos pessoais (a exemplo de memorial, diário, bio. e autobiografia, etc.).
Mas escrever com o coração e a mente no bico da caneta é diferente. É algo mais verdadeiro, mais condizente com aquela necessidade dita acima, aliás, voraz e devastadora, quando sincera.
Por outro lado, a felicidade, ou seja, o estado da alma benéfico para o si, não produz bons textos, senão arremedos superficiais de autoajuda, de espiritualismo barato, de obviedade anímica, de fuga do real. Quando se está vivendo o êxtase, o fulgaz e o efêmero não provocam. Já nos estados de angústia, qualquer coisa que fuja do ‘comum’ vira tese de mestrado!
Portanto, quando for escrever algo, é importante sair do clichê, do repetitivo, para ter marca autoral, isto é, a marca daquele que escreve, a marca daquele que quer passar pelo mundo e deixar sua assinatura, enfim, a marca de que se é um sujeito ativo, inteligente e criativo.
Originalidade é tudo!

Um comentário:

  1. Olá multiplicador Gustavo, receba um convite especial para conhecer os novos blogs/multiplicadores do mês de agosto/12, conforme as regras.

    Aproveite a visita para ler as novas páginas, pode ser interessante à parceria.

    http://www.educadoresmultiplicadores.com.br/

    http://www.marquecomx.com.br/

    Fiquemos na Paz de Deus e até breve.

    ResponderExcluir