Escrever tem que ser um estado
da alma em crise. Escreve-se para esquecer naturalmente o que não conseguimos
na existência cotidiana. Logo, a escrita tem uma necessidade fisiológica expressando
o espírito em chamas!
A praticidade do ‘escrever para...’ da sala de aula e
congêneres é, no mínimo, um fingimento. Está mais para uma atitude totalitária dos
‘expertos’, para estampar conteudismos em provas obsoletas.
É claro que existem praticidades
interessantes na escrita, como a dos veículos de informação e dos textos
pessoais (a exemplo de memorial, diário, bio. e autobiografia, etc.).
Mas escrever com o coração e a mente
no bico da caneta é diferente. É algo mais verdadeiro, mais condizente com
aquela necessidade dita acima, aliás, voraz e devastadora, quando sincera.
Por outro lado, a felicidade, ou
seja, o estado da alma benéfico para o si, não produz bons textos, senão
arremedos superficiais de autoajuda, de espiritualismo barato, de obviedade
anímica, de fuga do real. Quando se está vivendo o êxtase, o fulgaz e o efêmero
não provocam. Já nos estados de angústia, qualquer coisa que fuja do ‘comum’
vira tese de mestrado!
Portanto, quando for escrever
algo, é importante sair do clichê, do repetitivo, para ter marca autoral, isto
é, a marca daquele que escreve, a marca daquele que quer passar pelo mundo e
deixar sua assinatura, enfim, a marca de que se é um sujeito ativo, inteligente
e criativo.
Originalidade é tudo!
Olá multiplicador Gustavo, receba um convite especial para conhecer os novos blogs/multiplicadores do mês de agosto/12, conforme as regras.
ResponderExcluirAproveite a visita para ler as novas páginas, pode ser interessante à parceria.
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Fiquemos na Paz de Deus e até breve.