quarta-feira, 10 de abril de 2013
terça-feira, 9 de abril de 2013
SERÁ QUE CHEGA ATÉ A COPA?
![]() |
Interior da Arena Fonte Nova. |
Com a reinauguração da (Itaipava?)
Arena Fonte Nova, um amigo confidenciou-me: não dou dois meses para estar tudo
destruído. Fui mais otimista: no primeiro rebaixamento de ambos – Bahia ou
Vitória – os torcedores destruirão os assentos, farão das barras de ferro armas
e invadirão o campo arrasando com tudo!
Em primeiro lugar, é uma infelicidade
tremenda chamar um estádio de futebol de “arena”. Parece um retorno à barbárie,
quando nas arenas da antiguidade se esfolava, matava, queimava etc., por mera
distração dos imperadores entediados, além de diversão e alienação das massas.
Mas a verdade é que nós, brasileiros,
não temos a educação anglo-saxônica que a Fifa impõe em competições internacionais.
Se na Europa os torcedores podem beber cerveja, assistir a jogos sem alambrados
e fosso, sentadinhos e quietos em cadeiras acolchoadas, é porque tem uma
Polícia eficiente, uma Justiça que funciona, uma fiscalização competente. E
educação!
No Brasil, o que manda são os
cambistas, a impunidade, o suborno e a falta de trato com o patrimônio
público... Salvo raríssimas exceções.
Antes de reinaugurar os estádios das
Copas que virão logo mais, tinha-se que fazer um amplo projeto de educar o
povo, de conscientizar a população, de ensinar a nação a usar um bem que custou
caro - quase todos ultrapassaram seus orçamentos iniciais – e que é de todos!
Aliás, um bem que não é essa “coca-cola” toda!
Reportagens do UOL de domingo e
segunda, dias 07 e 08 de abril, traziam os inúmeros defeitos da recente Fonte
Nova: fiações soltas, tapumes impedindo acesso, problema de estacionamento, materiais
de construção largados na obra, poltronas sem parafusar, as vias inacabadas no
entorno, poças de água embaixo dos assentos e, o pior, mais de 06 mil lugares
com ponto cego no estádio, ou seja, o sujeito vai para assistir e não assiste!
Porque no Brasil, querido leitor, é
assim, tudo feito nas coxas, afinal, aqui é terra de ninguém! Faz-se o que
quer: ninguém reclama, ninguém quer se comprometer, ninguém prende os que (des)
mandam!
Um espaço que custou quase 700
milhões de reais, acusado de a maioria da verba ter sido desviada do FUNDEB, e
ainda mal feito. É brincadeira!
Ai, ai, ai... E ainda têm os que
sonham com isso aqui civilizado! Polido! Urbanizado! Com certeza não será para
esta, nem para as próximas gerações. É esperar para ver.
Gustavo Atallah Haun - Professor.
segunda-feira, 8 de abril de 2013
domingo, 7 de abril de 2013
OS DEZ MANDAMENTOS PARA VIVER BEM COM OS OUTROS
1º Tenha controle
de sua língua. Sempre diga menos do que pensa. Cultive uma voz baixa e suave. A
maneira como se fala muitas vezes impressiona mais do que aquilo que se fala.
2º Pense ante de
fazer uma promessa e, depois, não dê importância ao quanto lhe custa.
3º Nunca deixe
passar uma oportunidade para dizer uma coisa carinhosa e animadora a uma pessoa ou
a respeito dela.
4º Tenha
interesse nos outros: em suas ocupações, seu bem-estar, seus lares e famílias.
Seja alegre com os que riem e lamente com os que choram. Deixe cada pessoa com
quem encontra sentir que você lhe dispensa importância e atenção.
5º Seja alegre.
Conserve para cima os cantos da sua boca. Esconda suas dores, seus
desapontamentos e inquietações sob um sorriso. Ria de histórias boas e aprenda a
contá-las.
6º Conserve a
mente aberta para todas as questões da discussão. Investigue, mas não
argumente. É marca de ser superior discordar e ainda conservar a amizade.
7º Deixe as sua
virtudes falarem por si mesmo e recuse a falar das faltas e fraquezas dos
outros. Desencoraje murmúrios. Faça uma regra de falar só coisas boas aos
outros.
8º Tenha cuidado
com os sentimentos alheios. Gracejos e humor não valem a pena e
frequentemente podem magoar quando menos se espera.
9º Não faça caso
das observações más a seu respeito. Só viva de modo que ninguém as acredite.
Nervosismo e indigestão são causas comuns para maledicências.
10º Não seja tão
ansioso a respeito de seus direitos. Trabalhe, tenha paciência, conserve seu
temperamento calmo, esqueça de si mesmo e receberá sua recompensa.
(Extraído do boletim da Igreja Metodista Central de Belo
Horizonte)
sábado, 6 de abril de 2013
sexta-feira, 5 de abril de 2013
REDAÇÃO NOTA MIL NO ENEM 2012
Estudante
aprovada em Medicina e professor dão dicas de como ter boa nota na redação
Yárina Rangel é um dos 148
estudantes que atingiram a nota máxima
Publicado: 17/03/13 - 23h00
Atualizado: 18/03/13 - 8h23
Yárina Rangel atingiu pontuação máxima na redação do Enem.
Seu texto não continha erros de língua portuguesa Paula
Giolito / O Globo
RIO -
Apenas 1,1% dos candidatos do Enem 2012 obteve nota acima de 900 na redação,
segundo o MEC. Na UFRJ, do total de 4.735 convocados para confirmação de
matrícula, só 148 atingiram pontuação máxima. Aprovada em Medicina, Yárina
Rangel é uma dessas alunas. Mais do que isso, ela pertence a um seleto grupo de
estudantes cujo texto não contém erros de língua portuguesa.
Yárina explica que a
prática levou à perfeição. Ela conta que, em 2011, não se saiu bem na redação
do Enem, pois estava nervosa e acabou atrapalhada com a correria contra o
tempo. A universitária recomenda o treinamento intensivo da escrita para “dar
um banho na hora H”.
— Sugiro um exercício semanal. Se você
fizer uma redação uma vez por semana, é o suficiente para ganhar a agilidade
necessária na hora da prova. Para ajudar a manter a calma, é preciso se
conhecer e, com a prática, você vai aprender a manipular até esse nervosismo —
ela diz.
Yárina também dá dicas em relação à
argumentação no texto dissertativo, modelo cobrado no Enem:
— Dedique um bom tempo ao estudo dos
textos de apoio para evitar a fuga ao tema. Também é importante estar
atualizado com as notícias, porque, mesmo que o tema da redação não seja aquela
reportagem que você leu, pode usar isso num argumento, mostrando ao corretor que
tem uma bagagem cultural. Outra dica é ter uma boa estética na redação. Não
basta o texto ser bom; precisa parecer bom. Por isso, uma letra legível é
fundamental para uma correção que é feita on-line.
Professor de redação do Colégio e Curso
_A_Z, Bruno Rabin chama a atenção para o fato de a correção virtual valorizar a
simplicidade em detrimento da criatividade:
— Os alunos devem ter muita atenção na
interpretação do tema e dos textos para entender e atender à expectativa da
banca. Recomendo treinar bastante a simplicidade e a clareza na forma de
expressão, porque a correção é muito apressada. O ótimo é inimigo do bom. Não
se valoriza o estilo de pensamento, mas a previsibilidade das ideias.
Bianca Peixoto aprendeu essa lição.
Este ano, ela foi recompensada com a nota 1.000 na redação e a aprovação em
Medicina na UFRJ. Mas, no Enem 2011, viveu um drama que foi parar na Justiça.
Um dos corretores havia atribuído nota 880 a seu texto, e o outro deu 0. Como a
discrepância superava 300 pontos, um terceiro avaliador deu 440, prevalecendo a
última nota, mesmo discrepante em relação às duas primeiras. Apesar de ter
conseguido uma liminar para recorrer da nota, o MEC manteve os 440. Agora,
Bianca comemora.
— Quando vi a nota 1.000, nem
acreditei. Tive um flashback de quando fiquei com 440. Fiquei muito esperançosa
de o meu sonho se realizar e se realizou — ela vibra.
Na época, O GLOBO enviou a redação de
Bianca para diferentes professores, inclusive um corretor do Enem, e eles lhe
atribuíram notas superiores. Para ela, o que melhorou este ano não foi a
qualidade do seu texto, mas a da correção:
— O meu nível continuou o mesmo, até
porque treinei muito mais em 2011. Mas, em 2012, fiz uma redação mais feijão
com arroz para não ter dúvida de respeitar a proposta. Fui bem direto ao tema,
em vez de fazer uma introdução digressional, e desenvolvi muito bem as
soluções.
Ex-corretor de redação do Enem e
professor do Colégio Militar de Porto Alegre, Osvaldo Viera chegou a fazer um
desabafo no Facebook criticando a correção. Segundo Viera, os coordenadores do
consórcio Cespe/UnB, que treina os avaliadores, orientavam que ele não fosse
tão rigoroso. Integrante da banca corretora de redação do vestibular da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) há dez anos, Viera não foi
mais aceito na do Enem.
— A coordenadora dizia que eu precisava
ser menos crítico e corrigir mais rápido. Não fui mais chamado porque pesei
muito a mão. Mas recebia redações que, muitas vezes, eu não identificava como
sendo em língua portuguesa, tamanha a desconstrução sintática e os erros
ortográficos. Não há como aceitar erros de norma culta numa redação. Esse é o
caminho que o MEC deveria seguir — recomenda Viera. (L.N.)
(Leia a redação de Yárina aqui)
(Leia a redação de Yárina aqui)
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/estudante-aprovada-em-medicina-professor-dao-dicas-de-como-ter-boa-nota-na-redacao-7866562#ixzz2Nuf8YZVO
© 1996 - 2013. Todos direitos
reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode
ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem
autorização.
quinta-feira, 4 de abril de 2013
quarta-feira, 3 de abril de 2013
CONSOANTES MUDAS X CONSOANTES PRONUNCIADAS
Muitos alunos
me perguntam sobre as tais consoantes mudas, alguns deles confundindo o que
venha a ser consoante muda com consoante sem vogal na sílaba, mas que é
pronunciada.
Em língua
portuguesa brasileira não temos, praticamente, consoantes mudas. Essa é uma
característica do português de Portugal, uma necessidade que se conservou por lá para detectar vogal fechada ou aberta. Alguns
exemplos das tais consoantes são “secção”, “contacto” e “Egipto”, além de
inúmeras outras. Em Portugal, com o Novo Acordo, algumas desapareceram como em "recepção" (receção), "aspecto" (aspeto),
"perspectiva" (perspetiva), "respectivo" (respetivo).
Já na relativamente
dinâmica língua brasileira, cujas influências indígenas e africanas são
presentes e marcantes, a mudez não se conservou. E nós optamos em escrever
“seção”, “contato” e “Egito” e continuamos a pronunciar as consoantes de "recepção", "aspecto", etc.
E é aí que a
confusão é devida, por conta de algumas palavras que nós temos, em que a consoante
é pronunciada, porém ela é desacompanhada de vogal: admirar, adquirir, abrupto,
inadmissível etc.
Só que muda é
igual a não pronunciada.
E tais
palavras têm consoantes FALADAS, DITAS, PRONUNCIADAS, ou seja, não são mudas!
Por fim, o
Novo Acordo Ortográfico assinado pelos oito países lusófonos ou CPLP (com resistência de alguns portugueses orgulhosos!) aboliu o uso
das consoantes mudas. Daqui para frente não iremos utilizá-las mais, só ficarão
as consoantes pronunciadas, embora sozinhas, solitárias, sem uma vogalzinha
sequer após suas sílabas...
Valeu!
terça-feira, 2 de abril de 2013
segunda-feira, 1 de abril de 2013
FALA PROFESSOR...
Todos têm
decorado o discurso de que Redação é importante - matéria eliminatória em
concursos, e peso máximo em vestibulares -, mas ninguém quer ter trabalho,
querem redigir com um toque de condão. Eis o problema.
Aprender a escrever
bem depende de suas escolhas linguísticas, de suas leituras prévias, de prática
de escrita, de domínio das linguagens e dos gêneros.
Muitos, aqui
no Blog, pedem-me manuais, dicas, receitas, blábláblás sobre melhorar o próprio
texto.
Ora, entendam
de uma vez por todas que não sou mágico ou profeta (caso de ficar tentando
adivinhar temas!), por isso o único caminho que posso indicar, como professor,
é: meta as caras!
Leia,
pratique e corrija ou entregue a alguém habilitado para corrigir. Depois,
refaça todo o texto. Leia mais um bocadinho, sobre tudo: livros, jornais,
revistas. Em seguida, pratique novamente e corrija mais uma vez. Refaça o
texto, consertando os equívocos. E assim sucessivamente. Até estar apto para a
“coisa”!
Leitura,
prática, correção e reescrita...
É simples!
domingo, 31 de março de 2013
sábado, 30 de março de 2013
A PAIXÃO DE CRISTO IDEAL...
Briga na Procissão
(Chico Pedrosa)
(Chico Pedrosa)
No tempo em que as estradas
Eram poucas no sertão,
Tanger hinos e boiadas
Cruzavam a região.
Entre volante e cangaço
Quando a lei era do braço
Do jagunço pau-mandado
Do coroné invasor
Dava-se no interior
Esse caso inusitado.
Quando Palmeira das Antas
Pertencia ao Capitão
Bento Justino da Cruz
Nunca faltou diversão:
Vaquejada, cantoria,
Procissão e romaria,
Sexta-feira da paixão.
Na quinta-feira maior,
Dona Maria das Dores
No salão paroquial
Reunia os moradores
E ao lado do Capitão
Fazia a seleção
De atrizes e atores.
O papel de cada um
O Capitão que escolhia
A roupa e a maquilagem
Eram com Dona Maria
O resto era discutido,
Aprovado e resolvido
Na sala da sacristia.
Todo ano era um Jesus,
Um Caifaz e um Pilatos
Só não faltavam a cruz,
O verdugo e os maus-tratos
O Cristo daquele ano
Foi o Quincas Beija-Flor
Caifaz foi Cipriano,
Pilatos foi Nicanor.
Duas cordas paralelas
Separavam a multidão
Pra que pudesse entre elas
Caminhar a procissão
Cristo conduzindo a cruz
Foi não foi advertia
Pro centurião perverso
Que com força lhe batia.
Era pra bater maneiro
Mas ele não entendia
Devido a um grande pifão
Que bebeu naquele dia
Do vinho que o capelão
Guardava na sacristia.
Cristo dizia: ôh, rapaz,
vê se bate devagar!
Já estou todo encalombado,
assim não vou aguentar,
tá com a gota pra doer,
ou tu pára de bater
ou a gente vai brigar!
O pior é que o malvado
Fingia que não ouvia
E além de bater com força
Ainda se divertia,
Espiava pra Jesus
Fazia pouco e dizia:
Que Cristo frouxo é você,
que chora na procissão?
Jesus pelo que eu saiba
não era mole assim não.
Eu tô batendo com pena,
tu vai ver o que é bom
na subida da ladeira
da venda de Fenelon.
O couro vai ser dobrado
daqui até o mercado
a cuíca muda o som!
Naquele momento ouviu-se
Um grito na multidão
Era Quincas que com raiva
Sacudia a cruz no chão
E partia feito um maluco
Pra cima de Bastião
Se travaram no tabefe,
Ponta-pé e cabeçada.
Madalena levou queda,
Pilatos levou pancada
Deram um bofete em Caifaz
Que até hoje não faz
Nem sente gosto de nada.
Desmancharam a procissão,
O cacete foi pesado.
São Tomé levou um tranco
Que ficou desacordado
Deram um cocorote
Na careca de Timóti
Que até hoje é aluado.
Inté mesmo São José,
Que não é de confusão
Na ânsia de defender
O filho de criação
Aproveitou a garapa
Pra dar um monte de tapa
Na cara do bom ladrão.
A briga só terminou
Quando o Doutor Delegado,
Interviu e separou:
Cada Santo pro seu lado!
E desde que o mundo se fez,
Foi essa a primeira vez
Que Cristo foi pro xadrez,
Mas não foi crucificado.
sexta-feira, 29 de março de 2013
quinta-feira, 28 de março de 2013
COM A PALAVRA, O SR. CORRETOR...
Corretor
do Enem desabafa: “Vejo meu trabalho ir por água abaixo”
Em entrevista, professor de
redação conta bastidores e problemas da correção
LAURO NETO (EMAIL)
RIO - A correção da redação do Exame
Nacional de Ensino Médio (Enem) não está provocando insatisfação e revolta
apenas entre os candidatos. Em entrevista ao GLOBO, um professor de redação que
foi corretor desta edição da prova conta os bastidores do processo gerenciado
pelo consórcio Cespe/UnB e desabafa: “Estou vendo o trabalho que fiz durante
todo o ano sendo jogado por água abaixo. É muito revoltante!”. Professor de
colégios tradicionais do Rio de Janeiro e integrante de bancas de vestibulares
consagrados, ele não pode ser identificado, pois assinou um contrato de sigilo.
Leia a entrevista.
O
GLOBO: Por que a correção da redação este ano está causando tanta
polêmica?
O processo de correção já começou com
um problema, pois os supervisores tiveram um aumento de trabalho e ganham fixo,
enquanto o corretor ganha R$ 1,60 por redação corrigida. Houve um aumento do
trabalho, pois a discrepância necessária para a terceira correção, que é feita
pelos supervisores, caiu de 500 para 300 pontos. Isso aconteceu sem que o valor
pago a cada supervisor fosse aumentado. Havia um certo mal estar na supervisão.
Teve um supervisor que desistiu uma semana antes de começar o processo. Havia
muito insatisfação. Parece que alguns supervisores fizeram o trabalho de má
vontade por serem mal remunerados. Estou muito irritado porque estou vendo o
trabalho que fiz durante todo o ano sendo jogado por água abaixo. É muito
revoltante!
Mas não
houve uma preocupação em melhorar a correção diante dos problemas do último
Enem?
O Cespe aprimorou o sistema de
avaliação da correção. O corretor é avaliado constantemente, principalmente no
tempo em que cada redação fica aberta na tela do seu computador. Mas o corretor
também erra, e a correção on-line dá brechas para burlar os filtros de qualidade.
Como é feita
essa avaliação?
Cada corretor recebe diariamente uma
nota da sua correção. Se não mantiver uma média 8, pode ser cortado do
processo. Teve gente cortada durante o processo de correção. Mas não sabemos o
que aconteceu com as redações que foram corrigidas por essas pessoas. Também
houve pessoas que abandonaram a correção no meio, e as redações foram
redirecionadas a outros corretores.
Como foi
feita a distribuição das redações para os corretores?
Recebemos diariamente 100 redações pela
internet. No nosso envelope virtual, existe uma redação corrigida por alguém da
banca Cespe, que chamamos de redação de ouro. É uma maneira de o Cespe ficar
atento aos corretores. Há outra redação no pacote que é corrigida por muitos
corretores. Ela recebe uma nota média para verificar a qualidade e a coerência
da banca. Mas não sabemos quais notas prevalecem.
Quanto tempo
você demorava para corrigir uma redação?
Gastava de 2 minutos e meio a 3 minutos
por redação, de 2 duas horas e meia 3 horas por dia para corrigir as redações.
Se todo mundo seguisse o treinamento do Cespe, não haveria problemas. No Rio,
os professores são muito experientes. Mas não sabemos como foi feito o
treinamento nos confins do Brasil.
O que difere
correção da redação do Enem de outros vestibulares?
O nível de exigência é menor do que se
cobra normalmente nos colégios dos grandes centros urbanos. Fomos instruídos
pelo Cespe a dar notas 900 ou 1.000 em redações que valiam 600. A nota zero
sempre tem que ter vista por uma terceira pessoa, por um supervisor que é
sempre ligado a uma universidade. Mas o Cespe se nega a conceder a revisão de
fato. Isso demonstra que há uma vulnaberalidade no sistema, pois é um direito
do candidato.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/vestibular/corretor-do-enem-desabafa-vejo-meu-trabalho-ir-por-agua-abaixo-3640827#ixzz2NuccEQP6
© 1996 - 2013. Todos direitos
reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode
ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem
autorização.
quarta-feira, 27 de março de 2013
terça-feira, 26 de março de 2013
SALVE: O AMOR EM SOL MAIOR RAIOU!
![]() |
Capa do livro. |
Muitas coisas
já foram ditas sobre poesia. Dos formalistas russos à Escola de Frankfurt,
passando pelo estruturalismo e teóricos uspianos, aqueles que não são
abençoados com o estro poético tentam, a todo instante, categorizar, armazenar,
enquadrar, estereotipar a poiesis em
páginas enfadonhas de teoria literária.
Outros, no
entanto, privilegiados, têm a oportunidade – ou a bênção – de virem ao mundo
com as mentes iluminadas e as mãos criativas, vigorosas. Sem se importarem com
a crítica, com os padrões, com os modelos que vigoram no orbe, imaginam,
labutam e criam, reluzindo páginas de boa literatura à mancheia.
E o que dizer
de um livro que foi escrito de forma mediúnica? É possível? Para aqueles que
são leigos, ou que acham que é coisa do Mefistófeles, isso é possível através
da mediunidade psicográfica. O maior médium de psicografia planetário foi o
brasileiro, eleito o maior de todos os tempos por uma rede de televisão,
Francisco Cândido Xavier, o nosso Chico Xavier (1910-2002).
E o
mineirinho de Pedro Leopoldo publicou dessa forma 415 livros, de todos os
gêneros e gostos. Embora sempre tivesse dito que era como um carteiro, que
recebia a mensagem e passava adiante (nunca tendo recebido um real da venda dos
mesmos, doando a instituições de caridade os direitos autorais!), notabilizou-se
e angariou respeito até mesmo dos adversários da Doutrina Espírita, que ele
professava.
Sim, mas por
que esse introito todo? Ah, lembrei. Para falar do último lançamento lítero-mediúnico
que ocorreu em nossa cidade. Um livro editado pela Editora do Conhecimento,
magnífico, escrito única e particularmente com as penas do coração: Amor em Sol Maior! Poesia pura, lirismo
consolador, delícia da alma redigida pelo espírito de Antônio de Deus, além de
outros por este convidado, através do médium grapiúna Ary Quadros Teixeira.
São trovas
belíssimas, livres, sem apegos a formalismos, mas com ritmo e cadência típico dos
repentistas nordestinos. O livro nos traz lições como: “É o amor que liberta/Das algemas da dor/E ajuda em festa/A voltar ao
Criador”, em Chuva de Luz,
página 20. Além disso, mensagens, haikais e poemas em homenagem à Zumbi,
à Revolução Francesa e a vários companheiros de jornada embelezam e humanizam ainda
mais a obra.
Mas isso não
é o mais importante. Vale ressaltar que toda renda do livro será revestida para
a construção do Recanto de Potira,
Núcleo de Promoção Social, no Bairro Nova Ferradas, em Itabuna, no entorno
do lixão. O recanto, em fase de construção, terá atendimento médico,
odontológico, fisioterápico e psicológico totalmente gratuitos para a população
local. Ainda mais, continuarão a distribuição de enxovais e feiras por seis
meses a gestantes carentes, como já vem acontecendo há anos.
É um trabalho
digno e honesto, qual de formiguinhas incansáveis, porém que vale a pena a
participação da sociedade.
Através da
compra de um simples livro, todos estarão salvando vidas! Vidas destroçadas
pelo establishment, relegadas à
própria sorte, esquecidas pelo capitalismo predador, e que dependem somente da
compaixão alheia.
*
Gustavo Atallah Haun é professor,
formado em Letras, UESC, e ministra aula em Itabuna e região. Escreve para
jornais de Itabuna, Ilhéus e edita oblogderedacao.blogspot.com
(g_a_haun@hotmail.com). É maçom, da Loja Acácia Grapiúna.
segunda-feira, 25 de março de 2013
AI, MEUS NEURÔNIOS...
Enem 2012: textos nota 1000 têm erros como
‘enchergar’ e ‘trousse’
Redações também apresentam graves
desvios de concordância
Publicado:17/03/13 - 23h00
Atualizado:18/03/13 - 8h20
RIO — “Rasoavel”, “enchergar”,
“trousse”. Esses são alguns dos erros de grafia encontrados em redações que
receberam nota 1.000 no Exame Nacional de Ensino Médio 2012 (Enem). Durante um
mês, O GLOBO recebeu mais de 30 textos enviados por candidatos que atingiram a
pontuação máxima, com a comprovação das notas pelo Ministério da Educação (MEC)
e a confirmação pelas universidades federais em que os estudantes foram
aprovados. Além desses absurdos na língua portuguesa, várias redações continham
graves problemas de concordância verbal, acentuação e pontuação.
Apesar de seguirem a proposta do tema
“A imigração para o Brasil no século XXI”, os textos não respeitavam a primeira
das cinco competências avaliadas pelos corretores: “demonstrar domínio da norma
padrão da língua escrita”. Cada competência tem a pontuação máxima de 200 pontos.
Segundo o “Guia do participante: a
redação no Enem 2012”, produzido pelo MEC, os 200 pontos na competência 1 são
atingidos apenas se “o participante demonstra excelente domínio da norma
padrão, não apresentando ou apresentando pouquíssimos desvios gramaticais leves
e de convenções da escrita. (...) Desvios mais graves, como a ausência de
concordância verbal, excluem a redação da pontuação mais alta”.
O manual aponta, entre os desvios mais
graves, erros de grafia, acentuação e pontuação. Na mesma redação em que figura
a grafia “rasoavel”, palavras como “indivíduos”, “saúde”, “geográfica” e
“necessário” aparecem sem acento. E ao menos dois períodos terminam sem o ponto
final.
Em outro texto recebido pelo GLOBO,
aparecem problemas de concordância verbal, como nos trechos “Essas
providências, no entanto, não deve (sic) ser expulsão” e “os movimentos
imigratórios para o Brasil no século XXI é (sic)”. O mesmo candidato,
equivocadamente, conjuga no plural o verbo haver no sentido de existir em duas
ocasiões: “É fundamental que hajam (sic) debates” e “de modo que não hajam
(sic) diferenças”.
Uma terceira redação nota 1.000
apresenta a grafia “enchergar”, além de problema de concordância nominal no
trecho “o movimento migratório para o Brasil advém de necessidades básicas de
alguns cidadãos, e, portanto, deve ser compreendida (sic)”. Em outro texto,
além da palavra “trousse”, há ausência de acento circunflexo em “recebê-los” e
uso impróprio da forma “porque” na pergunta “Porém, porque (sic) essa população
escolheu o Brasil?”.
Pós-doutor em Linguística Aplicada e
professor da UFRJ e da Uerj, Jerônimo Rodrigues de Moraes Neto diz que essas
redações não deveriam receber a pontuação máxima.
— A atribuição injusta do conceito
máximo a quem não teve o mérito estimula a popularização do uso da língua
portuguesa, impedindo nossos alunos de falar, ler e escrever reconhecendo suas
variedades linguísticas. Além disso, provoca a formação de profissionais
incapazes de se comunicar, em níveis profissional e pessoal, e de decodificar o
próprio sistema da língua portuguesa — aponta Moraes Neto.
Claudio Cezar Henriques, professor
titular de Língua Portuguesa do Instituto de Letras da Uerj, reitera que, ao
ingressar na universidade, esses alunos terão de se ajustar às normas da língua
de prestígio acadêmico se quiserem se tornar profissionais capacitados. Ele
observa que a banca corretora não usa o termo “erro”, mas “desvio”, algo que,
segundo ele, é “eufemismo da moda”.
— A demagogia política anda de braço
dado com a demagogia linguística. É preciso lembrar que as avaliações oficiais
julgam os alunos, mas também julgam o sistema de ensino. Na vida real, redações
como essas jamais tirariam nota máxima, pois contêm erros que a sociedade não
aceita. Afinal, pareceres, relatórios, artigos científicos, livros e matérias
de jornal que contiverem esses desvios/erros colocarão em risco o emprego de
revisores, pesquisadores e jornalistas, não é? — ele indaga.
Logo que o MEC liberou a consulta ao
espelho da redação, em fevereiro, o site do GLOBO publicou uma reportagem
pedindo que estudantes enviassem redações com nota 1.000, junto com seus
comprovantes. O objetivo era expor os bons exemplos no site. Porém, ao ler as
redações, a equipe percebeu erros gritantes em várias dissertações. Foram enviadas
ao MEC, então, quatro delas. Para não expor os alunos, os textos foram
digitados, e as informações pessoais (nome, CPF e número de inscrição),
omitidas. O GLOBO perguntou se os desvios não desrespeitavam os critérios
estabelecidos pelo manual do MEC, e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anysio Teixeira (Inep) alegou que não comenta redações: “por
respeito aos participantes, a vista pedagógica é dada especificamente a quem
prestou o exame”.
Segundo o Inep, “uma redação nota 1.000
deve ser sempre um excelente texto, mesmo que apresente alguns desvios em cada
competência avaliada. A tolerância deve-se à consideração, e isto é relevante
do ponto de vista pedagógico, de ser o participante do Enem, por definição, um
egresso do ensino médio, ainda em processo de letramento na transição para o
nível superior”.
Sobre os critérios usados na correção
da redação do Enem 2012, estabelecidos pela coordenação pedagógica do exame, a
cargo de professores doutores em Linguística da Universidade de Brasília (UnB),
o Inep informa que a análise do texto é feita como um todo. Segundo a nota, “um
texto pode apresentar eventuais erros de grafia, mas pode ser rico em sua
organização sintática, revelando um excelente domínio das estruturas da língua
portuguesa”.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/enem-2012-textos-nota-1000-tem-erros-como-enchergar-trousse-7866485#ixzz2NubAXWiL
© 1996 - 2013. Todos direitos
reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode
ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem
autorização.
domingo, 24 de março de 2013
sábado, 23 de março de 2013
SOBRE O ENEM... POR WALTER TAKEMOTO
A imprensa tem divulgado os "problemas" encontrados nas
redações do ENEM, como o aluno que escreveu a receita do miojo, outro que
inseriu o hino do Palmeiras, e um que obteve a nota máxima e escreveu
"trousse".
Alguns responsabilizam os avaliadores que corrigiram as redações e
"não perceberam" os erros, outros fazem piadas com as mesmas, aliás
uma certa "tradição" de alguns programas e apresentadores
selecionarem "pérolas" de redações para fazerem graça e divertirem o
público.
Ninguém que tem compromisso sério com a educação e a escola pública pode
se divertir com algo tão sério. O fracasso escolar e a péssima formação dos
alunos que saem do ensino médio oferecido pelas escolas públicas é uma das
maiores demonstrações do sistema excludente que vigora em nossa sociedade, pois
os adolescentes e jovens que estudam nessas escolas, todos pobres e grande
parte negros, são considerados pelas elites e grande parte dos gestores apenas
estatísticas e números, jamais como sujeitos de direitos e importantes para a
sociedade. Portanto, qualquer ensino, ou arremedo de ensino, que lhes seja
oferecido esta de bom tamanho.
É assim que para os alunos da escola pública um Alfa e Beto qualquer
serve, pois para quem é da periferia saber ler e escrever algumas frases é o
suficiente, pois ler, interpretar textos, se apropriar do conhecimento
cientifico e cultural produzido pela humanidade esta reservado como direito
sagrado aos filhos da elite!
Ou damos um basta, ou seremos coniventes com um crime que se comete
contra a grande maioria das crianças, adolescentes e jovens do país.
Abaixo uma carta de
avaliadores do ENEM que demonstra o que tem movido os gestores da educação
brasileira:
Professoras
manifestam-se EM CARTA sobre redação no Enem
Postado por Juremir em 19 de março de 2013
- Educação
Boa tarde. Somos professoras de Língua Portuguesa e
participamos do processo de avaliação das Redações do Enem 2012 e gostaríamos
de divulgar algumas informações acerca do processo que não estão sendo
divulgadas.
Já está evidente a falta de seriedade que subjaz o Exame
Nacional do Ensino Médio. Sem entrar nas questões mais profundas que dizem
respeito às consequências a médio e longo prazo, as notas das redações do Enem
2012 evidenciam a falta de critérios objetivos e a falta de seriedade no
processo de avaliação das mesmas, embora representantes do Cespe/Unb,
Ministério da Educação e Inep tentem afirmar o contrário. Nós, que estivemos
nos bastidores do processo de correção das redações do Enem sabemos por que as
respostas dadas pelos órgãos responsáveis não satisfazem.
Com a novidade de dar acesso às correções, foi permitido que
os próprios candidatos soubessem da aparente arbitrariedade que perpassa as
notas finais atribuídas. As primeiras reclamações vieram daqueles que se
sentiram prejudicados, em função das notas baixas e a consequente
impossibilidade de ingressar na Universidade. No dia 18 de março, foram
publicados os erros das redações cujos candidatos obtiveram nota máxima. Não
seria isso suficiente para se comprovar a ineficácia do sistema de avaliação?
O que não se torna público é a forma como isso acontece. À
primeira vista, há subentendida a incompetência dos avaliadores. A atribuição
de nota máxima no quesito domínio da norma padrão da língua escrita a um
candidato que escreve trousse leva-nos a duas possibilidades: os dois
professores de Língua Portuguesa responsáveis pela avaliação desta redação não
sabem a grafia correta da palavra ou foram orientados a fazer vistas grossas a
alguns erros, a fim de facilitar a aprovação dos candidatos.
Um processo que inicia com a seleção de avaliadores, sem
necessária comprovação de experiência na área, sem prova de conhecimentos e,
principalmente, sem capacitação para a tarefa não pode ser sério. Os problemas
ainda são maiores do que a seleção de avaliadores. Quando, numa suposta
capacitação, ocorrida num domingo, os professores selecionados para trabalhar
no processo são informados de que eles estão no processo para cumprir as normas
da banca avaliadora e não para questionar as orientações e os critérios de
avaliação, temos evidência da falta de respeito com os profissionais. Assim,
somos orientados a deixar de lado os conhecimentos que temos e, mais ainda, a
ignorar aquilo que ensinamos aos nossos alunos, quando os preparamos para a
redação do Enem.
Outra novidade neste ano foi a avaliação dos avaliadores. Na
teoria, os avaliadores deveriam receber um relatório com informações a respeito
do desempenho nas avaliações. Muitos avaliadores não chegaram a ter
conhecimento acerca dessa avaliação, como nós, por exemplo. Muitos tiveram seus
sistemas bloqueados por terem tirado uma nota baixa, sem ao menos saber por
quê. O bloqueio de avaliadores ocorreu com frequência e a comunicação com
aqueles que deveriam ser responsáveis pelo bom andamento do processo foi um
caos: informações desconexas, explicações infundadas, mentiras e delegação de
responsabilidades.
Há avaliadores que ainda não receberam pelos serviços
prestados; os pagamentos foram realizados em datas diferentes das informadas,
fazendo com que os avaliadores tivessem que ir ao banco inúmeras vezes. Os
avaliadores foram informados de que o pagamento seria realizado em conta
corrente cadastrada, mas muitos receberam por ordem de pagamento, graças à tentativa
de um avaliador que descobriu seu pagamento e avisou aos demais, caso
contrário, o problema poderia ser ainda maior.
Agora circula nas redes sociais as piadas em relação aos
avaliadores, o MEC não dá uma resposta satisfatória e coerente, porque não pode
dizer a verdade: o objetivo é aprovar o maior número possível de candidatos.
Quem fica exposto somos nós, os avaliadores, professores que são orientados a
esquecer o conhecimento que têm sobre estrutura do texto
dissertativo-argumentativo, construção de argumentos, manutenção temática e até
as regras de ortografia, acentuação e concordância, sob pena de terem seus
sistemas bloqueados e serem excluídos do processo. Sim, isso foi o que
aconteceu com os avaliadores que corrigiram de acordo com as orientações, com
aqueles que passaram por cima dos absurdos para fazer o seu trabalho com
seriedade, responsabilidade, atribuindo notas justas aos textos.
Temos certeza de que a verdade será mantida em sigilo, porque
todos sabemos que uma avaliação séria das redações acarretaria altos índices de
reprovação e consequência exposição do fracasso da educação brasileira. Nós não
podemos avaliar as redações, seguindo critérios justos, éticos e coerentes,
porque teríamos que colaborar para a divulgação dos níveis de leitura e escrita
em que se encontram nossos alunos da Educação Básica, justamente o que o
governo quer mascarar.
Ao assinarmos termo de sigilo, quando contratadas, ficamos
“mudas”. Há redações circulando nas redes sociais; há jornais publicando os
absurdos do processo. Em função do termo de sigilo, corremos risco de sermos
processadas, caso divulguemos as informações que recebemos ao longo do
processo. Tem sido difícil assistir a todos os comentários sem podermos nos
pronunciar.
Assim, esperamos que a voz dos avaliadores também possa
aparecer e que a sociedade saiba do que ocorre por trás daquilo que é
divulgado.
Atenciosamente,
Assinar:
Postagens (Atom)